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O CEDRO
FRANCISCO
Lindíssimas! Sinto que o coronel me não
tivesse convidado ha mais tempo para eu vir
admira-las. E assombrosa a natureza do seu
paiz ! Que variedade de plantas, de fructos,
de aves e de insectos deslumbrantes! Que
florestas magnificas ! que vastas campinas e
que lagos immensos !... Senhora D. Mathilde,
peço licença para lhe offerecer um ramo de
nenúfares. (Dando o ramo a Mathilde.) SîlO foriliosissimas
estas flores! Para as apanhar tive que
expulsar de entre cilas um jacaré audacioso,
que pretendia impedir-me de entrar nos
seus domínios.
MATHILDE, acccitando friamente o ramo
Não são feias... porém, a flor do mururé
grande é muito mais bonita.
DUARTE, a Francisco
Não se metta com jacarés ; ha muitos n'este
lago, c ó arriscado brincar com elles.
FRANCISCO, mostrando a espingarda
Eu sei a maneira de os tratar sem que
elles abusem cia minha confiança.
»
DUARTE
E preciso muito sangue frio c muita cautela;
o senhor não está costumado ainda