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vermelho
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cheiro os animaes c as pessoas que estão a
grande distancia; talvez isso te auxilie?...
LOURENÇO
Nos lagos, nos rios, nas margens das florestas,
nos logares onde os arvoredos não estão
floridos, o junina sente e conhece quem
se approxima. Aqui, o olíato perde-se com
as exhalaçocs da baunilha, do cumaru, do
curimbó, do cauré e da salsarana; as flores
do pau de arco levam até ao meio do lago
OS seus aromas suaves ! (o sol penetra repentinamente
através das rama rias, inundando a clareira de sua luz esplendida.)
FRANCISCO, com um grito de eiühusiasmo
Bravo, sol! bravo! Que magestosa entrada!
Faltavas tu para dar sublimidade a este
espectáculo assombroso ! (Contempla extasiado os arvoredos,
brilhantemente alumiados; Lourenço olha para elle
coi-.o quem o comprchende; João encara-o com o espanto que
já uma vez manifestara.)
DUARTE
f
E bello, realmente!
f
FRANCISCO, descobrindo-se, commovido
E divillO ! (Duarte, cedendo aos sentimentosjque movem
Francisco, descobre-se; Joào imita-o.) DÍl % -SC-ía a imagem
do Creador, mostrando-se na crcação!
Eu to saúdo, oh! sol, esplendor c alma do
universo!... E saúdo-vos também, épicospro-
TOMOI 12