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Onde habita o poder, ocorre a resistência, como se observa nos discursos <strong>do</strong>s<br />

sujeitos que acreditam na não necessidade <strong>do</strong>s controles, mas sim na liberdade <strong>do</strong>s<br />

coopera<strong>do</strong>s;<br />

O controle perpassa toda uma série de formatos de ação, que des<strong>em</strong>bocam na<br />

subjetivação mais completa e anexa ao mesmo. O controle tende à disciplina, formato da última<br />

classe obtida das respostas positivas, com 02 ilações: o autocontrole, que define uma possível<br />

introjeção <strong>do</strong>s controles, sua percepção enquanto ideal: um disciplinamento <strong>em</strong> prol<br />

desenvolvimento coletivo, com 01 afirmativa. Mas não seria esse o objetivo <strong>do</strong> controle? A<br />

disciplina?<br />

Essas organizações sociais são perpassadas por relações de <strong>do</strong>minação e controle de<br />

comportamentos. Entretanto, é importante ressaltar que a submissão não denota uma relação<br />

simplista <strong>do</strong> tipo “<strong>do</strong>mina<strong>do</strong>r <strong>do</strong>mina<strong>do</strong>”, não apela para diferenciação <strong>do</strong>s indivíduos ou mesmo<br />

seu crescimento <strong>em</strong> termos de valor social. A sujeição a determina<strong>do</strong>s artifícios institucionais não é<br />

um traço <strong>do</strong> individualismo e sim <strong>do</strong> coletivismo horizontal, pois como define Gouveia (2003), a<br />

horizontalidade da orientação, “no caso <strong>do</strong>s coletivistas, traduz-se no senti<strong>do</strong> de servir aos outros,<br />

fazer sacrifícios <strong>em</strong> benefício <strong>do</strong> seu próprio grupo de pertença e cumprir suas obrigações impostas<br />

como normas sociais. (GOUVEIA, 2003, p. 225).<br />

Uma vez que o poder acontece nas relações entre os sujeitos da cooperativa, se torna<br />

relevante o aprofundamento das análises. Isso foi objetiva<strong>do</strong> na tabela 08:<br />

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