Download do arquivo em PDF - FUNEDI – UEMG
Download do arquivo em PDF - FUNEDI – UEMG
Download do arquivo em PDF - FUNEDI – UEMG
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
sociedade, mas sim,<br />
Dessa forma, pode ser que não existam efetivamente as referencias individuo e<br />
Toman<strong>do</strong>-se como referencia qualquer sociedade, poder-se-ia dizer que ela vive<br />
permanent<strong>em</strong>ente a contradição entre as particularizações de experiências restritas<br />
a certos segmentos, categorias, grupos e até indivíduos e a universalização de<br />
outras experiências que se expressam culturalmente através de conjuntos de<br />
símbolos homogeneiza<strong>do</strong>res e paradigmas, t<strong>em</strong>as, etc (VELHO, 1999 p. 18).<br />
Portanto, individual e coletivo são referencias individuais construídas na coletividade<br />
que, de acor<strong>do</strong> com Elias (1994), pend<strong>em</strong> <strong>em</strong> momentos específicos para um la<strong>do</strong> da balança e <strong>em</strong><br />
algumas ocasiões para o outro.<br />
O individuo vive <strong>em</strong> constante processo de subjetivação devi<strong>do</strong> às necessidades<br />
percebidas na sociedade <strong>em</strong> que está inseri<strong>do</strong>. A frivolidade das relações põe fim às subjetividades<br />
estruturalistas essenciais, mas através de uma coerência caótica, interpreta a realidade a partir <strong>do</strong>s<br />
diversos pontos de referência individuais, sejam eles coletivistas ou não.<br />
74