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eferência principal, fragmentan<strong>do</strong>, diversifican<strong>do</strong> e individualizan<strong>do</strong> ainda mais a existência<br />

humana.<br />

Pela via das análises realizadas inicialmente, pretendeu-se tecer ligaduras, conexões,<br />

entrelaçamentos que assim compuseram uma primeira matriz direciona<strong>do</strong>ra da discussão: as<br />

relações entre o individualismo, e capitalismo na sociedade cont<strong>em</strong>porânea. Dessas análises surg<strong>em</strong><br />

visões como a competição, o ideal de diferenciação, a fragmentação e alienação <strong>do</strong> indivíduo.<br />

Numa tentativa de resposta ou contraposição a esse primeiro agrupamento, porém,<br />

<strong>em</strong>erge a segunda linha de raciocínio. Esta trata de uma possibilidade paradigmática diversa, que<br />

aborda neste senti<strong>do</strong>, o coletivismo e o cooperativismo (compreendi<strong>do</strong>s aqui pela perspectiva da<br />

economia solidária 5 ).<br />

O coletivismo é trata<strong>do</strong> através de conceitos relaciona<strong>do</strong>s a pesquisas cont<strong>em</strong>porâneas e<br />

posteriormente, <strong>em</strong> uma perspectiva de noção solidária, dividida para Durkheim (1999) <strong>em</strong> duas<br />

formas de solidariedade: a mecânica, que liga o individuo diretamente ao grupo devi<strong>do</strong> a<br />

similaridades, e a orgânica, que cria uma relação de dependência <strong>do</strong> individuo com a sociedade<br />

através da especialização e divisão <strong>do</strong> trabalho.<br />

As considerações sobre a solidariedade são a principal conexão com o cooperativismo,<br />

que é uma última linha direciona<strong>do</strong>ra. Trata-se nesse trabalho, de realizar também uma investigação<br />

sobre o cooperativismo através de sua gênese e aspectos atuais, suas ligações complexas com o<br />

mo<strong>do</strong> de produção capitalista e a ligação entre coopera<strong>do</strong>s e o trabalho diante das observações de<br />

Melman (2002), Lechat (2008), Heiden (2008), Singer (2008) e Durkheim (1999), para qu<strong>em</strong> existe<br />

uma noção diferenciada da coletivização, onde, <strong>em</strong> torno <strong>do</strong> trabalho e mesmo dentro <strong>do</strong><br />

capitalismo, observa-se novamente a solidariedade.<br />

principais.<br />

Pela via das discussões teóricas apresentadas, o trabalho foi dividi<strong>do</strong> <strong>em</strong> cinco partes<br />

5 Lechat (2008) considera a economia solidária como sen<strong>do</strong> a junção entre as dimensões <strong>do</strong> econômico, social e o<br />

político, capaz de gerar um desenvolvimento solidário e comum entre to<strong>do</strong>s os parceiros.<br />

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