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sociedade igualmente seja um erro. Durkheim (1999) percebia que uma dessas partículas tende a<br />

substituição das outras, sugere e objetiva a si <strong>em</strong> detrimento das d<strong>em</strong>ais escalas sociais: a <strong>em</strong>presa<br />

capitalista.<br />

Esta fração da sociedade pode ser percebida com certa carga de relevância. No caso<br />

deste trabalho, deve-se focar este fragmento também devi<strong>do</strong> às propostas das linhas de discussão,<br />

que já d<strong>em</strong>onstrou certa quantidade de ligaduras entre o capitalismo e o individualismo. É<br />

importante lançar luz sobre a relação entre o individuo e esta partícula específica, onde o imperativo<br />

<strong>do</strong> lucro e da racionalização são leva<strong>do</strong>s a extr<strong>em</strong>os. Nelas o atrelamento ao utilitarismo e<br />

individualismo, são não só perceptíveis, mas estimula<strong>do</strong>s.<br />

3.3 A Complexidade da Referência à Classe de Trabalha<strong>do</strong>res<br />

As <strong>em</strong>presas da atualidade d<strong>em</strong>onstram uma capacidade relativamente alta de controle<br />

sobre seus processos. Basea<strong>do</strong>s <strong>em</strong> uma perspectiva racionalista, <strong>em</strong> que tu<strong>do</strong> o que existe deve ser<br />

útil, e através de um complexo acompanhamento das etapas de produção e processos, estas<br />

organizações têm, nitidamente, um poder de alinhamento de recursos e pessoas com seus objetivos,<br />

<strong>em</strong> níveis extr<strong>em</strong>a<strong>do</strong>s. E um foco é nitidamente perceptível: a máxima produtividade.<br />

Segun<strong>do</strong> Silva (2004), é considera<strong>do</strong> hoje um <strong>do</strong>s grandes objetivos das <strong>em</strong>presas a<br />

“produção enxuta” ou lean production. Esta por sua vez é conquistada através da maximização da<br />

capacidade instalada, o corte <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos de ociosidade <strong>do</strong>s processos e a extração máxima da força<br />

de trabalho, o que aproxima <strong>em</strong> muito a <strong>em</strong>presa <strong>do</strong> seu “ideal” almeja<strong>do</strong>. Muito próximo também<br />

<strong>do</strong> imaginário taylorista/fordista 25 , (que visava à máxima produção através de redução de “t<strong>em</strong>pos<br />

25 Trata<strong>do</strong> aqui também através <strong>do</strong> intento utilitarista, mas por meio de certa manipulação atrelada nesse momento ao<br />

dinheiro e divisão das funções, separação entre mãos e cérebro.<br />

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