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Assim, para responder às perguntas levantadas teceu-se um objetivo principal: Verificar<br />

relações entre individualismo, capitalismo e coletivismo dentro de organismos cooperativistas <strong>do</strong><br />

município de Salinas, Minas Gerais.<br />

Este trabalho se justifica, portanto, devi<strong>do</strong> à possibilidade de geração de mais<br />

<strong>em</strong>basamento sobre a conexão entre indivíduo e coletivo, já que sua análise acontece <strong>em</strong> uma escala<br />

social específica, mas relevante. Além disso, pode esclarecer aspectos <strong>do</strong> funcionamento social<br />

desses órgãos coletivistas (contribuin<strong>do</strong> para o seu funcionamento) e trazer características <strong>do</strong>s<br />

formatos <strong>do</strong> individualismo, possivelmente visualizáveis <strong>em</strong> outros organismos e escalas sociais,<br />

mas menos destacadas quanto d<strong>em</strong>onstra<strong>do</strong> nessa esfera. Colabora desta forma para uma percepção<br />

mais profunda e abrangente das possibilidades de existência de indivíduos e grupos.<br />

Por se condensar <strong>em</strong> locais diferentes de um continuum capitalista, esta pesquisa torna-<br />

se saliente também pelo foco, que detém poucas pesquisas específicas ao t<strong>em</strong>a, o que colabora com<br />

os estu<strong>do</strong>s que porventura perpassar<strong>em</strong> a discussão. Somam-se assim, a possibilidade de<br />

crescimento e contribuição para a sociedade, os movimentos solidários, a acad<strong>em</strong>ia e o pesquisa<strong>do</strong>r,<br />

pois pod<strong>em</strong> crescer com as análises e resulta<strong>do</strong>s.<br />

Na discussão teórica deste estu<strong>do</strong> de caso descritivo, visa-se analisar os eixos principais,<br />

que por sua vez estão agrupa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> duas matrizes 3 .<br />

O primeiro eixo trata <strong>do</strong> individualismo <strong>em</strong> suas conotações cont<strong>em</strong>porâneas, e<br />

posteriormente realiza uma tentativa de compreensão de sua realidade <strong>em</strong>basada <strong>em</strong> características<br />

anteriores, que teriam influencia<strong>do</strong> sua <strong>em</strong>ergência ou formatação, sob a configuração <strong>em</strong> que se<br />

encontra. Trata assim duplamente de sua gênese e das discussões cont<strong>em</strong>porâneas, atualmente<br />

ligadas a estu<strong>do</strong>s antropológicos, sociológicos e psicológicos (estes estu<strong>do</strong>s, principalmente pela via<br />

da Psicologia Trans Cultural 4 , que também verifica relações entre individualismo e coletivismo).<br />

3 Como defini<strong>do</strong> anteriormente, individualismo e capitalismo como uma primeira matriz; coletivismo e cooperativismo<br />

como a segunda. Estas discussões estão divididas nos diversos capítulos, <strong>em</strong> alguns momentos separa<strong>do</strong>s pelas linhas<br />

ou matrizes e <strong>em</strong> outros para<strong>do</strong>xalmente conecta<strong>do</strong>s, na busca de laços, ligaduras entre os el<strong>em</strong>entos.<br />

4 De acor<strong>do</strong> com Ribas(2006) a Psicologia Trans Cultural é uma vertente da abordag<strong>em</strong> sócio-cultural da psicologia. A<br />

abordag<strong>em</strong> sócio cultural visa uma análise <strong>do</strong> desenvolvimento humano enquanto um processo que se dá nas<br />

interações sociais. No entanto, a linha de pesquisas trans culturais se diferencia das d<strong>em</strong>ais no senti<strong>do</strong> <strong>em</strong> que acredita<br />

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