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Fecham, com as freqüências de 01 e 02 declarações respectivamente, as categorias possível<br />

meio de subsistência e noção de propriedade. Esta denota indícios de uma conexão com a<br />

afetividade, participação e compl<strong>em</strong>entaridade <strong>do</strong>s coopera<strong>do</strong>s por meio de sua responsabilidade.<br />

Seriam assim, tão dedica<strong>do</strong>s que se sent<strong>em</strong> <strong>do</strong>nos da cooperativa. Esta afirmativa fica clara também<br />

pelo tom de voz <strong>do</strong>s coopera<strong>do</strong>s que faz<strong>em</strong> esta colocação. Traz evidencias de ir além de algum tipo<br />

de contrato assina<strong>do</strong>, de uma simples relação formal: indica uma dedicação forte, que busca no seu<br />

arrolamento cotidiano a manutenção de formatações solidárias, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que procura<br />

instituir um mo<strong>do</strong> de conexão <strong>do</strong> individuo no sist<strong>em</strong>a ao qual se encontra inseri<strong>do</strong>.<br />

Isso é contraditório com todas as noções individualistas fixas, como também as solidárias<br />

homogêneas. Mas afirmações pautadas <strong>em</strong> noções estruturalistas, que buscariam uma “identidade<br />

comum” ou um continuum linear, não traduziriam de melhor maneira a realidade deste estu<strong>do</strong> de<br />

caso. Exist<strong>em</strong> orientações coletivistas, permeadas por individualistas e vice-versa. Denota certa<br />

proximidade com uma noção de b<strong>em</strong> comum, uma vez que “a <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> b<strong>em</strong> compreendi<strong>do</strong> não<br />

produz grandes devoções, mas sugere to<strong>do</strong>s os dias pequenos sacrifícios” (TOCQUEVILLE, 2000,<br />

p. 147). É o grupo sen<strong>do</strong> forma<strong>do</strong> pela subjetivação cotidiana individual. Desta maneira, torna-se<br />

importante analisar <strong>em</strong> profundidade a questão da ligação entre individuo e cooperativa, os<br />

instrumentos que criam, mantém ou defin<strong>em</strong> as interfaces desta relação. O próximo agrupamento de<br />

indagações, numeradas de 06 a 07, procuram lançar luz sobre o t<strong>em</strong>a. A questão 06 trata sobre a<br />

manutenção das pessoas na cooperativa, procuran<strong>do</strong> dispositivos, artífices e características dessa<br />

ligação. Para tanto, foi desenvolvida a Tabela 06.<br />

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