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Com relação a este movimento no país, Heiden, (2008) acredita na cooperativa “como<br />

um sist<strong>em</strong>a organizacional que v<strong>em</strong> atuan<strong>do</strong> desde 1969 com sucesso no Brasil no segmento de<br />

prestação de serviços, constituin<strong>do</strong>-se num novo merca<strong>do</strong> que está geran<strong>do</strong> muitos postos de<br />

trabalho” (HEIDEN, 2008, p.51). Porém, o cooperativismo neste país é um movimento anterior,<br />

mesmo <strong>em</strong> uma forma primitiva.<br />

o cooperativismo teve uma forma inicial “primitiva” quan<strong>do</strong> os jesuítas se uniram<br />

no trabalho coletivo volta<strong>do</strong> para a “persuasão” de povos indígenas nas práticas <strong>do</strong><br />

amor e auxílio mútuo cristãos <strong>em</strong> mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XVII. As primeiras<br />

cooperativas implantadas no Brasil foram as de consumo, cujo objetivo é distribuir<br />

produtos/serviços aos seus sócios, buscan<strong>do</strong> as melhores condições de preços e de<br />

qualidade (GALLO, 2008, p. 47).<br />

Eid (1998) 28 , apud. Gallo (2008) também localizou uma colônia organizada nessas<br />

bases, fundada por um grupo de europeus, <strong>em</strong> 1847, mas:<br />

Posteriormente a esse fenômeno, somente no final <strong>do</strong> século XIX e início <strong>do</strong> século<br />

XX retomou-se a criação de cooperativas de consumo. As primeiras foram na<br />

região Sudeste e depois na região Sul <strong>do</strong> país. No entanto, a partir da década de<br />

1960, as cooperativas de consumo entraram <strong>em</strong> crise. Concomitante as<br />

cooperativas de consumo, foram criadas também as cooperativas agropecuárias e<br />

de crédito rural principalmente na região Sul <strong>do</strong> país. Ao longo <strong>do</strong>s anos, outros<br />

tipos de cooperativas foram sen<strong>do</strong> criadas como as de produção, de trabalho e<br />

educacionais. Em 16/12/1971 com a lei 5.764, ainda <strong>em</strong> vigor, ficou defini<strong>do</strong> o<br />

regime jurídico, a constituição e o funcionamento <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de representação das<br />

cooperativas e os organismos de apoio. (GALLO, 2008, p. 48).<br />

Percebe-se nessa afirmativa que, mesmo com uma linha de desenvolvimento, é factível<br />

a interpretação, oriun<strong>do</strong> das movimentações cooperativistas, de diversas representações que o<br />

intento cooperativista encerrara com o decorrer de sua história neste país, na tentativa de adaptação<br />

28 EID, F. “COOPERATIVISMO”. Curso de Especialização Lato Sensu. Departamento de Engenharia de Produção,<br />

UFSCar, 1998.<br />

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