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Fundamenta<strong>do</strong> no exposto pela tabela 13, se perceb<strong>em</strong> estratégias cooperativistas.<br />

Pod<strong>em</strong>-se citar conexões com organismos governamentais, e uma estruturação inicial, uma busca<br />

por bases antes de começar com a cooperativa, com 03 e 02 respondentes.<br />

A primeira categoria <strong>em</strong> freqüência no entanto, não trata destes <strong>do</strong>is agrupamentos, mas<br />

sim de uma clara necessidade de sacrifício e persistência, mesmo diante de adversidades para uma<br />

continuidade <strong>do</strong> intento cooperativista. Este agrupamento, com 10 respostas, mostra a conexão <strong>do</strong><br />

desígnio coletivista com uma realidade que, nas definições de alguns coopera<strong>do</strong>s, “(...) tu<strong>do</strong> é<br />

competitivo, concorrente (...)”(informação verbal). O escopo de uma guerra fica também níti<strong>do</strong> nos<br />

formatos de expressão utiliza<strong>do</strong>s pelos indivíduos que precisam lutar, se sacrificar, ser<strong>em</strong> guerreiros<br />

para dar continuidade ao seu desígnio.<br />

Contrariamente, ainda por meio das comunicações realizadas pelos entrevista<strong>do</strong>s, esta<br />

batalha é travada com um fito de desafio e de superação diante <strong>do</strong>s obstáculos. Portanto, as<br />

percepções acontec<strong>em</strong> sob ângulos positivos e negativos, mas perceb<strong>em</strong> para um futuro uma<br />

tendência positiva. São ainda perpassadas por visões distintas <strong>em</strong> relação ao outro da disputa:<br />

pod<strong>em</strong> se referir a aspectos ambientais ou interiores, ou seja, a luta acontece entre coopera<strong>do</strong>s e<br />

tanto <strong>em</strong> ambiente externo quanto interno. A disputa poderia assim ser travada consigo e com o<br />

outro, como elucidam as categorias diversidade de perspectivas e necessidade de humildade (02 e<br />

01 entradas), uma vez que as pessoas deverão se adaptar aos interesses coletivos. Mas a percepção<br />

de uma luta, também pode ser travada com sist<strong>em</strong>a <strong>em</strong> que estão to<strong>do</strong>s inseri<strong>do</strong>s, como deixa clara<br />

a afirmação relacionada a centralização <strong>do</strong> ser humano, que mostra a necessidade de uma mudança<br />

de foco: <strong>do</strong> lucro para o ser humano.<br />

Relevante perceber que uma centralização <strong>do</strong> individuo seria uma definição aproximada<br />

de individualismo, mas o objetivo é a continuidade, a manutenção da cooperativa, - que insere os<br />

indivíduos no sist<strong>em</strong>a capitalista. A economia solidária seria, portanto, uma alternativa ao sist<strong>em</strong>a<br />

capitalista de produção <strong>–</strong> que para Singer (2008a), pressupõe a separação entre trabalho e posse <strong>do</strong>s<br />

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