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d<strong>em</strong>ais, saiba que sua posição é passageira e que deve tentar compreender os interesses <strong>do</strong>s outros e<br />

ainda, que se expresse de forma a manter o respeito que deve habitar a instituição.<br />

Parece tênue o equilíbrio entre os agrupamentos da submissão <strong>do</strong>s coopera<strong>do</strong>s e da<br />

diversidade de perspectivas que têm com a liderança, uma vez que esta não é b<strong>em</strong> acolhida se não<br />

validada pelo conjunto. A freqüência de ambas também é muito próxima, de 05 inferências da<br />

primeira contra 06 da segunda. Transforma-se <strong>em</strong> algo ainda mais complexo analisar que entre os<br />

próprios coopera<strong>do</strong>s existe certa diversidade de perspectivas, d<strong>em</strong>onstradas pelas 03 entradas dessa<br />

categoria. O papel <strong>do</strong> líder para ser corrobora<strong>do</strong> perpassa uma série de posturas flexíveis, pois<br />

d<strong>em</strong>andam adaptação, posto que têm méto<strong>do</strong>s específicos de atuação.<br />

Essas considerações abr<strong>em</strong> possibilidades para as outras categorias nas quais a tabela se<br />

divide: afetividade; noção de propriedade; aprendiza<strong>do</strong>; necessidade de reuniões, cada qual com 01<br />

resposta constante. O líder deve ser capaz de aprender, envolver os indivíduos na perspectiva de que<br />

são os verdadeiros <strong>do</strong>nos da estrutura, conseguir se manter como amigo e realizar diversas reuniões<br />

para dividir seu poder de decisão com os d<strong>em</strong>ais coopera<strong>do</strong>s. Muitas e talvez contraditórias são as<br />

posições necessárias para validação de uma posição hierarquizada nas instituições.<br />

Uma dimensão <strong>em</strong>otiva transparece nessa relação complexa. Mas como d<strong>em</strong>onstra Reis<br />

(2003), <strong>em</strong> outros momentos da história, pelas fraturas, pode haver um esforço de racionalização, já<br />

que os sentimentos contraditórios tend<strong>em</strong> a ser organiza<strong>do</strong>s de forma racional para que assim ocorra<br />

de certa forma uma legitimação. Independent<strong>em</strong>ente, fica nítida assim a existência de uma<br />

dimensão coletivista verticalizada na análise. “(...)No caso <strong>do</strong>s coletivistas, traduz-se no senti<strong>do</strong> de<br />

servir aos outros, fazer sacrifícios <strong>em</strong> benefício <strong>do</strong> seu próprio grupo de pertença e cumprir suas<br />

obrigações impostas como normas sociais.” (GOUVEIA, 2003, p. 225).<br />

Mas deixa claras as ligações concretas com uma dimensão horizontalizada <strong>do</strong><br />

coletivismo, já que a liderança é aceita, mas dentro de uma situação rebuscada, onde o próprio líder<br />

deve se observar enquanto igual, ou seja,<br />

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