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As d<strong>em</strong>ais categorias d<strong>em</strong>onstram outro tipo de conexão com as cooperativas. A<br />

primeira deixa claro coopera<strong>do</strong>s que se perceb<strong>em</strong> enquanto compl<strong>em</strong>entares. Crê<strong>em</strong> que, além de<br />

fazer parte de um grupo, exist<strong>em</strong> relações de dependência e funcionalidade. Enquanto dentro dessa<br />

relação de dependência, seus m<strong>em</strong>bros compõe o to<strong>do</strong> também pela sua diversificação, sab<strong>em</strong> que<br />

pod<strong>em</strong> fazer falta. Essa característica é coerente novamente com a analise de Durkheim (1999),<br />

sobre a divisão <strong>do</strong> trabalho, para qu<strong>em</strong> “a divisão <strong>do</strong> trabalho une ao mesmo t<strong>em</strong>po que opõe; faz<br />

convergir atividades que diferencia; aproxima aqueles que separa” (DURKHEIM, 1999, p. 275).<br />

Ainda para este autor, no entanto, as unidades sociais depend<strong>em</strong> também da<br />

similaridade, antes mesmo de ser<strong>em</strong> diferenciadas e “para que as unidades sociais possam<br />

diferenciar-se, é necessário antes de mais nada que sejam atraídas ou agrupadas <strong>em</strong> virtude das<br />

s<strong>em</strong>elhanças que apresentam” (DURKHEIM, 1999, p. 278). E assim as concepções de<br />

compl<strong>em</strong>entaridade e participação se ligam, uma vez que a segunda se mostra coerente com um<br />

desejo de união e de igualdade.<br />

As d<strong>em</strong>ais categorias d<strong>em</strong>onstram nexos com sentimentos e <strong>em</strong>oções, de acor<strong>do</strong> com<br />

determina<strong>do</strong>s tipos, como a divisão identificada por meio da afetividade para com o grupo, que se<br />

liga aos aspectos de interesses comuns assim como desenvolvimento coletivo por meio de um ideal<br />

de união e por se gostar desta. Os sentimentos positivos relaciona<strong>do</strong>s à união são ainda coerentes<br />

com as concepções anteriores de compl<strong>em</strong>entaridade e participação e com as posteriores de apego<br />

ao local, interesse pelo tipo de trabalho específico e a noção de familiaridade: parece existir uma<br />

rede de sentimentos positivos que circunda a noção de união <strong>do</strong> grupo. Mesmo diante destas<br />

evidencias, entretanto, se torna, significante analisar se exist<strong>em</strong> controles formais utiliza<strong>do</strong>s pela<br />

organização, uma vez que esta poderia ter construí<strong>do</strong> dispositivos para conectá-los, para além das<br />

amarrações afetuosas. Para tanto, buscou-se na pergunta 07 uma análise mais densa sobre os<br />

controles das instituições, no ponto de vista <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s.<br />

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