06.05.2013 Views

Download do arquivo em PDF - FUNEDI – UEMG

Download do arquivo em PDF - FUNEDI – UEMG

Download do arquivo em PDF - FUNEDI – UEMG

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

estrições territoriais e outros são confina<strong>do</strong>s ao seu significa<strong>do</strong> e da sua capacidade de <strong>do</strong>ar<br />

identidade.<br />

No momento atual, os detentores <strong>do</strong> poder pod<strong>em</strong> ser vistos como extraterritoriais e<br />

ainda mais capazes de alterações no territorialmente defini<strong>do</strong>. As elites escolheram o isolamento e<br />

impediram os outros seres humanos de acesso ao que lhes interessa e são capazes de defender com<br />

o seu poder (e com o seu poder carregaram também os espaços normatiza<strong>do</strong>res, ou seja, os locais de<br />

onde se pode influenciar nas decisões). Isso gera o que Bauman (1999) chama de guerra pelo<br />

espaço, a partir <strong>do</strong> momento <strong>em</strong> que exist<strong>em</strong> as resistências a esta movimentação.<br />

O território urbano torna-se o campo de batalha de contínua guerra espacial, que às<br />

vezes irrompe no espetáculo público de motins internos, escaramuças rituais com a<br />

polícia, ocasionais tropelias de torcidas de futebol, mas travadas diariamente logo<br />

abaixo da superfície de versão oficial da pública (publicada) da ord<strong>em</strong> urbana<br />

rotineira. (BAUMAN, 1999, p. 29)<br />

T<strong>em</strong>-se, portanto, nas comunidades, uma aproximação de um esta<strong>do</strong> de oposição, não<br />

<strong>em</strong> uma continuidade que preencha to<strong>do</strong> o t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> indivíduo, mas que <strong>em</strong> alguns momentos<br />

<strong>em</strong>erge como que não sen<strong>do</strong> mais suporta<strong>do</strong> no interior das intrincadas relações que formam a<br />

sociedade. Surge nesse ínterim, novamente a incoerência entre o individualismo e o espaço<br />

comunitário, <strong>em</strong> uma possibilidade que não abrange a totalidade <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po cotidiano, mas que, <strong>em</strong><br />

alguns momentos se torna níti<strong>do</strong>.<br />

Alia<strong>do</strong> ao racionalismo, o individualismo tende a orig<strong>em</strong> de ações baseadas no que é<br />

útil à intenção <strong>do</strong> individuo: <strong>em</strong> alguns momentos é interessante ir a favor <strong>do</strong> grupo, <strong>em</strong> outros,<br />

contra. Através desta perspectiva, denota uma fragmentação não somente espacial, mas também<br />

t<strong>em</strong>poral <strong>do</strong> sujeito ao local.<br />

Mas qual seria esse local? É importante, inicialmente, destacar que exist<strong>em</strong> diversas<br />

referencias, posto que diversos locais serv<strong>em</strong> de matiz.<br />

51

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!