1. - Inocuidade de Alimentos
1. - Inocuidade de Alimentos
1. - Inocuidade de Alimentos
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>1.</strong> BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS - GAP<br />
<strong>1.</strong>1 OBJETIVO<br />
A produção primária <strong>de</strong>ve ser realizada <strong>de</strong> maneira a garantir que o alimento seja inócuo para o uso<br />
proposto, incluindo, quando necessário:<br />
• A não utilização <strong>de</strong> áreas on<strong>de</strong> o ambiente represente uma ameaça à inocuida<strong>de</strong>;<br />
• O controle <strong>de</strong> contaminantes, pragas e doenças <strong>de</strong> animais e plantas <strong>de</strong> modo que não representem<br />
uma ameaça à inocuida<strong>de</strong>;<br />
• Adoção <strong>de</strong> práticas e medidas para assegurar que o alimento seja produzido em condições higiênicas<br />
apropriadas.<br />
O maior <strong>de</strong>safio ao estimular o manejo da produção primária é a integração dos papéis do governo e<br />
do produtor primário. É necessário que os governos participem no controle dos perigos associados à<br />
produção primária, através da regulamentação do emprego <strong>de</strong> pesticidas e medicamentos veterinários,<br />
da i<strong>de</strong>ntificação e controle <strong>de</strong> perigos ambientais e da elaboração <strong>de</strong> documentos <strong>de</strong> "boas práticas".<br />
Programas <strong>de</strong> educação e treinamento <strong>de</strong>vem ser elaborados para facilitar o manejo da produção<br />
primária. Encontra-se, na Parte 2.9 <strong>de</strong>ste manual, o currículo mínimo para treinamento em Boas<br />
Práticas Agrícolas.<br />
<strong>1.</strong>2 HIGIENE DO MEIO AMBIENTE<br />
É preciso levar em consi<strong>de</strong>ração as fontes potenciais <strong>de</strong> contaminação originárias do meio ambiente. Em<br />
particular, a produção primária <strong>de</strong> alimentos não <strong>de</strong>ve ser realizada em áreas on<strong>de</strong> a presença <strong>de</strong> substâncias<br />
potencialmente prejudiciais po<strong>de</strong>ria resultar em um nível inaceitável <strong>de</strong>stas substâncias no alimento.<br />
O uso <strong>de</strong> água <strong>de</strong> má qualida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> constituir uma fonte direta <strong>de</strong> contaminação e/ou um meio<br />
<strong>de</strong> disseminação da contaminação localizada no campo, nas instalações ou durante o transporte.<br />
Quando a água entra em contato com frutas e vegetais, po<strong>de</strong> haver a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contaminação<br />
<strong>de</strong>sses produtos por microrganismos patógenos. Os microrganismos que sobreviverem nesses<br />
alimentos po<strong>de</strong>m causar doenças.<br />
Deve-se i<strong>de</strong>ntificar a fonte e a distribuição da água utilizada. Entre as fontes mais comuns <strong>de</strong> água para<br />
a agricultura, encontram-se: água superficial (como rios, riachos, valas <strong>de</strong> irrigação e canais