1. - Inocuidade de Alimentos
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todos os produtos clorados são aceitos para uso em estabelecimentos processadores <strong>de</strong> alimentos. É<br />
aconselhável não misturar cloro e amoníaco, pois po<strong>de</strong> ser perigoso.<br />
Devem-se usar testes rápidos para <strong>de</strong>terminar se os níveis apropriados do cloro foram atingidos.<br />
Os compostos <strong>de</strong> amônio quaternário, às vezes conhecidos como “quats”, requerem um tempo <strong>de</strong><br />
exposição relativamente longo para eliminar um número significativo <strong>de</strong> microrganismos. Entretanto,<br />
isso nem sempre é um problema, pois são muito estáveis e continuam a eliminar bactérias por mais<br />
tempo, quando a maioria dos outros sanitizantes já per<strong>de</strong>u sua eficiência. Devido a esse efeito residual,<br />
mesmo na presença <strong>de</strong> alguma sujida<strong>de</strong>, são freqüentemente selecionados para uso em pisos e<br />
superfícies frias. São bastante eficazes contra a Listeria monocytogenes e geralmente utilizados em<br />
estabelecimentos que elaboram produtos prontos para o consumo. Infelizmente, os “quats” também<br />
po<strong>de</strong>m ser seletivos para os tipos <strong>de</strong> microrganismos que eliminam. Alguns processadores <strong>de</strong> alimentos<br />
que mudaram para os “quats” tiveram problemas com o aparecimento <strong>de</strong> coliformes ou organismos<br />
ambientais nocivos. Uma estratégia que muitas vezes funciona é alternar com outro sanitizante, uma<br />
ou duas vezes por semana. Os <strong>de</strong>tergentes <strong>de</strong>vem ser enxaguados das superfícies por completo antes<br />
<strong>de</strong> aplicar os “quats”, caso contrário serão quimicamente neutralizados.<br />
Os sanitizantes à base <strong>de</strong> iodo, conhecidos como iodóforos, são formulados com outros compostos<br />
para reforçar sua eficiência. Possuem muitas qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sejáveis para um sanitizante, pois eliminam<br />
a maioria dos diferentes tipos <strong>de</strong> microrganismos, inclusive fungos e leveduras, mesmo em baixas<br />
concentrações. Toleram a concentração mo<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> sujida<strong>de</strong>s, são menos corrosivos e sensíveis ao<br />
pH - se comparados ao cloro - e são mais estáveis durante seu uso e armazenamento. Também causam<br />
menos irritação à pele e, geralmente, são selecionados para a lavagem das mãos. Quando diluídos <strong>de</strong><br />
forma a<strong>de</strong>quada, os iodóforos têm uma cor que varia <strong>de</strong> âmbar a marrom claro, o que po<strong>de</strong> ser útil para<br />
controlá-lo, pois a cor indica a presença <strong>de</strong> iodo ativo. A principal <strong>de</strong>svantagem dos iodóforos é a <strong>de</strong><br />
manchar materiais, principalmente os plásticos. Os iodóforos po<strong>de</strong>m ser formulados, especialmente<br />
para uso com água calcária.<br />
Os sanitizantes ácidos incluem os ácido-aniônicos e os tipos ácidos carboxílicos e peroxiacéticos. Sua<br />
principal vantagem é manter estabilida<strong>de</strong> a temperaturas altas ou na presença <strong>de</strong> matéria orgânica. Por<br />
serem ácidos, ao higienizar removem sólidos inorgânicos, como os que se encontram na água mineral<br />
calcária. São normalmente usados na CIP ou nos sistemas <strong>de</strong> limpeza mecânica. Os sanitizantes ácidos<br />
mais recentes são os produzidos pela combinação <strong>de</strong> peróxido <strong>de</strong> hidrogênio e ácido acético, como pro<br />
exemplo o ácido peroxiacético. Eles são muito eficazes contra a maioria dos microrganismos que<br />
preocupam os processadores <strong>de</strong> alimentos, especialmente contra os biofilmes que protegem as bactérias.