1. - Inocuidade de Alimentos
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a Deve-se investigar imediatamente em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> E. coli ou <strong>de</strong> bactérias coliformes totais.<br />
No caso <strong>de</strong> haver bactérias coliformes, a ação mínima a ser tomada é repetir a análise. Se essas<br />
bactérias forem <strong>de</strong>tectadas na amostra <strong>de</strong> repetição, <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>terminar a causa através <strong>de</strong> investigação<br />
imediata e minuciosa.<br />
b Apesar <strong>de</strong> a E. coli ser o indicador mais preciso <strong>de</strong> contaminação fecal, a contagem <strong>de</strong> bactérias<br />
coliformes termorresistentes é também uma alternativa aceitável. A indicação <strong>de</strong> E.coli está<br />
relacionada à i<strong>de</strong>ntificação completa <strong>de</strong>ste gênero e espécie. Se necessário, <strong>de</strong>ve-se realizar as provas<br />
<strong>de</strong> confirmação. As bactérias coliformes não são indicadores aceitáveis <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> sanitária no<br />
abastecimento <strong>de</strong> água rural, principalmente em áreas tropicais, on<strong>de</strong> muitas bactérias que não têm<br />
nenhuma importância sanitária estão presentes em quase todos os sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />
não tratados.<br />
c Nos países em <strong>de</strong>senvolvimento, sabe-se que a gran<strong>de</strong> maioria dos sistemas rurais <strong>de</strong> abastecimento<br />
<strong>de</strong> água apresentam contaminação fecal disseminada. Nessas condições, o órgão nacional <strong>de</strong> vigilância<br />
<strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar a melhora gradual do fornecimento <strong>de</strong> água como objetivo a médio prazo.<br />
As “Principais Regulamentações Nacionais para Água Potável”, estabelecidas pela Agência <strong>de</strong><br />
Proteção do Meio Ambiente (EPA) dos EUA, são normas que se aplicam aos sistemas públicos <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>de</strong> água. Essa legislação foi elaborada para proteger a saú<strong>de</strong> pública e contêm os limites,<br />
ou os níveis máximos <strong>de</strong> contaminação (maximum contaminant levels - MCL), para as diversas<br />
substâncias químicas orgânicas e inorgânicas (por exemplo, chumbo, mercúrio, dioxina), como<br />
também para alguns microrganismos, incluindo coliformes fecais e E. coli. Essas bactérias são usadas<br />
como indicadores <strong>de</strong> outras bactérias potencialmente patógenas que po<strong>de</strong>m estar presentes, sendo<br />
comumente utilizadas para indicar contaminação por resíduos fecais <strong>de</strong> origem humana ou animal. A<br />
presença <strong>de</strong> E. coli representa forte evidência <strong>de</strong> fezes na água.<br />
Os coliformes totais (somatória dos coliformes ambientais e dos fecais) não são indicadores precisos<br />
da presença real ou provável <strong>de</strong> organismos patógenos. Alguns organismos causadores <strong>de</strong> doenças,<br />
sobretudo os protozoários como Giardia e Cryptosporidium, po<strong>de</strong>m resistir a tratamentos que<br />
eliminam os coliformes. Esses dois protozoários po<strong>de</strong>m ser encontrados em águas <strong>de</strong> superfície<br />
contaminadas por fezes humanas ou <strong>de</strong> animais. Os principais vírus que causam problemas na água<br />
(vírus da hepatite A e Norwalk) po<strong>de</strong>m estar associados à contaminação fecal. Normalmente a<br />
<strong>de</strong>sinfecção com cloro é suficiente para inativar estes vírus.