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ASPECTOS ECOLÓGICOS DE COMUNIDADES DE GIRINOS<br />
(AMPHIBIA: ANURA) EM POÇAS NO BIOMA MATA ATLÂNTICA<br />
Participantes: Diego Anderson Dalmolin<br />
Demais participantes: Samuel Renner Ibere Farina Machado<br />
Orientadores: Eduardo Périco<br />
Resumo:<br />
A estrutura de comunidades de girinos é influenciada por fatores abióticos<br />
(estrutura da vegetação e temperatura) e bióticos (competição e predação) do ambiente.<br />
O trabalho tem como objetivo avaliar o uso de microhábitats por girinos e a co-ocorrência<br />
com predadores. As amostragens foram realizadas em 4 poças na cidade de Muçum, RS,<br />
entre junho/2011 e maio/2012. Girinos e predadores foram coletados com cilindro e puçá,<br />
e fixados em formol 10%. Para cada microhábitat foram anotados: distância da margem,<br />
profundidade, temperatura e % vegetação. Um total de 980 girinos de 9 espécies foram<br />
coletadas: Rhinella icterica; Limnomedusa macroglossa; Dendopsophus minutus; Hypsiboas<br />
Albopunctatus; Scinax fuscovarius; Leiuperidae (Physalaemus biligonigerus; Physalaemus<br />
cuvieri; Physalaemus cf. gracilis; Leptodactylus mystacinus. Foram coletadas 9 famílias<br />
de predadores pertencentes a 3 ordens: Coleóptera; Hemíptera; Odonata. A espécie mais<br />
abundante foi R.icterica (n=366). Os dados indicam que a temperatura entre 16–30ºC (n=961)<br />
e profundidade entre 9–16cm (n= 799) são os descritores ambientais pelos quais todas as<br />
espécies de girinos ti<strong>ver</strong>am maior preferência. Nos demais descritores houve diferenciação:<br />
D.minutus, P. cf. gracilis e S.fuscovarius ocuparam microhábitats com vegetação >76% e<br />
distância da margem >81cm; H.albopunctatus, P.biligonigerus, L.mcaroglossa e P.cuvieri<br />
ocuparam microhábitats com distância da margem 75%), distância da margem (41-80cm) e profundidade (
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