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ANÁLISE PRELIMINAR DE CARVÃO VEGETAL<br />

MACROSCÓPICO FÓSSIL DE PORÇÕES DO SÍTIO<br />

ARQUEOLÓGICO RS-T 101, MARQUES DE SOUZA/RS<br />

Participantes: Joana Beuren<br />

Demais participantes: Mariela Inês Secchi Neli Teresinha Galarce Machado<br />

Orientadores: André Jasper<br />

Resumo:<br />

A interação entre incêndios vegetacionais naturais e a vegetação são bastante estreitas,<br />

sendo que o fogo vem destruindo-a desde o período Siluriano, período no qual a vegetação<br />

terrícola começou a habitar a face da Terra. Evidências de incêndios vegetacionais naturais<br />

ou de origem antrópica são registrados pela presença de carvão vegetal macroscópico fóssil.<br />

O estudo do carvão vegetal é um procedimento fundamental para estabelecer a ocorrência e<br />

inferir a intensidade e frequência dos incêndios vegetacionais em determinados ambientes.<br />

Além disso, é possível avaliar o combustível que permitiu a manifestação deste tipo de<br />

evento nos mais diferentes sistemas. Inserido nesse contexto, a Antracologia é a ciência que<br />

analisa o carvão vegetal preservado em solos e em sítios arqueológicos, permitindo estudos<br />

sobre a vegetação, o clima e as di<strong>ver</strong>sas atividades realizadas pelo homem em épocas<br />

passadas. O presente estudo tem a finalidade de avaliar a ocorrência de carvão vegetal<br />

em um sítio arqueológico de Idade Quaternária no município de Marques de Souza/RS,<br />

para fins de caracterização do combustível utilizado pelas populações pré-coloniais que ali<br />

habitavam. Para tanto, utilizou-se fragmentos de carvão vegetal macroscópico, coletados no<br />

sítio arqueológico, atualmente depositados no Setor de Botânica e Paleobotânica do Museu<br />

de Ciências Naturais do UNIVATES, sob a sigla PbU. Para a coleta do material na área<br />

de estudo, adotou-se a técnica de escalonamento, processo que consiste na escavação por<br />

decapagem das camadas, seguida de resgate manual de fragmentos que se assemelhassem<br />

a carvão vegetal. As amostras que, mediante análise a olho nu e sob estereomicroscópio,<br />

puderam ser caracterizadas como carvão vegetal, foram removidas mecanicamente, com<br />

auxílio de pinça, espátula e agulha histológica. Em seguida este material foi analisado sob<br />

MEV (Microscópio Eletrônico de Varredura) para fins de estabelecimento de características<br />

anatômicas. A análise sob MEV demonstrou que os fragmentos vegetais apresentam suas<br />

estruturas celulares bem preservadas, observando-se, também, estruturas como traqueideos<br />

e feixes trans<strong>ver</strong>sais. Foi possível, ainda, inferir, que a temperatura de combustão girou em<br />

torno de 230º-340ºC, devido à presença de paredes celulares homogeneizadas. Os fragmentos<br />

de carvão vegetal coletados no sítio arqueológico RS-T 101 são de origem angiospérmica.\<br />

rPalavras-chave: Antracologia, Quaternário, Sítio arqueológico, Marques de Souza, Carvão<br />

vegetal.<br />

Instituição: <strong>Univates</strong><br />

Campus: Lajeado<br />

Financiador: <strong>Univates</strong><br />

E-mail: jobeuren@yahoo.com.br<br />

Data do cadastro: 25/09/2012<br />

Equipamentos: Datashow, Notebook<br />

88<br />

SUMÁRIO<br />

Anais do XI Salão de Iniciação Científica da <strong>Univates</strong>

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