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Primeiros indicadores de pesquisa em Ensino de<br />
Astronomia: investigando cenários de Astronomia<br />
em duas regiões do Rio Grande do Sul<br />
Participantes: Júlia Cristina Kerber<br />
Demais participantes: Andréia Spessatto de Maman Eliana Fernandes Borragini Júlia Cristina<br />
Kerber Sônia Elisa Marchi Gonzatti Werner Haetinger<br />
Orientadores: Sônia Elisa Marchi Gonzatti<br />
Resumo:<br />
O presente trabalho apresenta alguns resultados de como escolas de Educação Básica<br />
do Ensino Fundamental estão trabalhando os conteúdos de Astronomia. A pesquisa é<br />
realizada com sete escolas do Vale do Taquari e três da Grande Porto Alegre, incluindo<br />
professores de geografia e ciências das Séries Finais do Ensino fundamental. As questões<br />
centrais visam identificar quais os conteúdos e as principais estratégias utilizadas pelos<br />
professores para ensinar tópicos de Astronomia, bem como delinear as dificuldades<br />
encontradas no desenvolvimento curricular desses conteúdos. A pesquisa ocorre em parceria<br />
com o Planetário da UFRGS, que implementa as ações na região metropolitana e atua como<br />
co-formador na capacitação dos professores participantes. A metodologia de trabalho se<br />
baseia em análise qualitativa. Numa análise preliminar da primeira rodada de entrevistas<br />
com os professores foram identificados os conteúdos de Astronomia mais trabalhados, que<br />
se enquadram nas categorias: movimentos e suas consequências; sistema solar; uni<strong>ver</strong>so<br />
e sua formação; localização espacial. Percebe-se, que não há uma uniformidade, pois<br />
cada professor trabalha os temas nos quais tem mais conhecimento, sendo que nenhum<br />
tem formação específica na área de Astronomia. As metodologias mais apontadas pelos<br />
professores são as aulas expositivo-dialogadas, discutindo as curiosidades levantadas pelos<br />
alunos, e atividades apoiadas em livros, mapas e internet. Há pouca referência ao uso de<br />
práticas observacionais, usando o céu como um laboratório didático. Como dificuldades<br />
apontam a falta de conhecimento específico, o que está associado ao receio dos professores<br />
em levar Astronomia para a sala de aula, sentindo-se incapazes de suprir as expectativas<br />
tanto suas quanto de seus alunos (Leite e Hosoume, 2007). Os conteúdos de Astronomia<br />
são considerados muito abstratos, difíceis de serem planejados e trabalhados em sala de<br />
aula. Outro fator apontado é as inúmeras demandas que adentram para a sala de aula e<br />
tomam o tempo do professor. A segunda fase da pesquisa teve encontros de formação de<br />
professores e oficinas sobre temas de Astronomia nas escolas parceiras. De maneira geral, os<br />
primeiros resultados vão de encontro ao cenário já detectado em nível nacional nas pesquisas<br />
na área de ensino de Astronomia (LANGHI, 2011): o tema ainda é incipiente em muitas<br />
escolas e é preciso desencadear ações efetivas para que nossos jovens se encantem com essa<br />
ciência.\rPalavras-chave: Ensino de Astronomia, formação de professores, educação básica,<br />
estratégias metodológicas<br />
Instituição: <strong>Univates</strong><br />
Campus: Lajeado<br />
Financiador: <strong>Univates</strong><br />
E-mail: jkerber@uni<strong>ver</strong>so.univates.br<br />
Data do cadastro: 24/09/2012<br />
Equipamentos: Datashow<br />
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SUMÁRIO<br />
Anais do XI Salão de Iniciação Científica da <strong>Univates</strong>