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DETECÇÃO DE ESCHERICHIA COLI PRODUTORA DE TOXINA<br />

SHIGA EM AMOSTRAS DE LEITE BOVINO in natura EM<br />

REBANHOS LEITEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.<br />

Participantes: Tatiane Vendramin<br />

Demais participantes: Adriane Pozzobon Débora Mara Kich Rachel Dias Molina Ivan<br />

Cunha Bustamante Filho Vanderlei Biolchi<br />

Orientadores: Ivan Bustamante<br />

Resumo:<br />

A cadeia do leite no RS apresenta um nível elevado de tecnificação porem a<br />

contaminação do leite por di<strong>ver</strong>sos patógenos ainda ocorre, tendo grande importância<br />

em saúde pública, por ser um meio de transmissão de doenças. A contaminação do leite<br />

pode ocorrer de várias formas e também em várias etapas da fabricação podendo alterar a<br />

qualidade do produto final. Todos os microrganismos encontrados tanto no úbere como na<br />

pele do bovino, são os mesmos que estão presentes no leite in natura extraído deste animal.<br />

Um destes microrganismos é a Escherichia coli, bactéria anaeróbia facultativa, que está<br />

presente no intestino de mamíferos saudáveis. Existem vários sorotipos de Escherichia coli,<br />

porém algumas cepas, ao adquirir fator de virulência causam danos a saúde humana, uma<br />

delas é a Escherichia coli produtora das toxinas SHIGA I e SHIGA II, que está relacionada<br />

com amplo número de doenças humanas, como diarreias leves, colites hemorrágicas e a<br />

síndrome hemolítico- urêmica onde pode ocorrer falência renal. Varias técnicas podem<br />

detectar este microrganismo, uma delas é a PCR. Este estudo tem como objetivo <strong>ver</strong>ificar a<br />

prevalência da ocorrência de STEC (E. coli produtora de toxina Shiga) em rebanhos leiteiros<br />

no Rio Grande do Sul. Foram coletadas amostras de 30 vacas em uma propriedade no Vale<br />

do Taquari, sendo submetidas análises microbiológicas para identificação de contaminação<br />

por E. coli. Após, realizou-se extração de DNA das colônias para identificação de gene<br />

específico para E. coli e os genes de stx1 e stx2, para caracterização como STEC e posterior<br />

técnica de PCR. Pela análise microbiológica, foram identificadas contaminação por E. coli em<br />

15 amostras de leite, confirmado pelo crescimento em Ágar VRBA, Caldo Verde Brilhante<br />

2% lactose, Caldo EC e no meio seletivo EMB (Agar Eosina Azul de Metileno). O diagnóstico<br />

molecular por PCR confirmou o resultado da análise microbiológica com a amplificação<br />

do fragmento alvo de 231 pares. Das colônias isoladas, nenhuma indicou a presença dos<br />

genes stx1 e stx2. Apesar da ausência de STEC, a contaminação do leite por E coli pode ser<br />

indicativo da precariedade da saúde do úbere das vacas e da má higienização nos processos<br />

de ordenha, necessitando maior cuidado por parte do produtor.\rPalavras-chave: Leite,<br />

Escherichia Coli, Toxinas, PCR<br />

Instituição: <strong>Univates</strong><br />

Campus: Lajeado<br />

Financiador: <strong>Univates</strong><br />

E-mail: tati_vendramin@hotmail.com<br />

Data do cadastro: 25/09/2012<br />

Equipamentos: Datashow<br />

31<br />

SUMÁRIO<br />

Anais do XI Salão de Iniciação Científica da <strong>Univates</strong>

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