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Os Guarani na Bacia Hidrográfica dos rios Taquari-<br />

Antas, Pardo e Jacuí<br />

Participantes: Letícia Zanon<br />

Demais participantes: Luís Fernando da Silva Laroque Moisés Vedoy Lauren Waiss da Rosa<br />

Natalia Devitte Fernanda Schneider Carlos Eduardo Marroni<br />

Orientadores: Neli Teresinha Galarce Machado<br />

Resumo:<br />

Esta investigação é parte do projeto “Análises e perspectivas geoambientais da<br />

arqueologia no Vale do Taquari/ Rio Grande do Sul, parte VI”, desenvolvida no Setor de<br />

Arqueologia do Centro Uni<strong>ver</strong>sitário UNIVATES. O estudo tem como centro a sociedade<br />

Guarani que ocupou, entre outros espaços, o território formado pelas bacias dos rios<br />

Taquari-Antas, Pardo e Jacuí no estado do Rio Grande do Sul. Como delimitação temporal<br />

para a pesquisa estabelecemos o século XVII, período no qual os Guarani deste território<br />

começaram a ser apontados e por veze protagonizaram relatos dos membros da Companhia<br />

de Jesus. Para além dos registros escritos, as pesquisas arqueológicas atestam sua presença<br />

anteriormente. O presente trabalho visa compreender dinâmicas da sociedade Guarani na<br />

região das bacias hidrográficas Taquari-Antas, Pardo e Jacuí, sobretudo no século XVII. Os<br />

referenciais teóricos são os estudos sobre historicidades indígenas e o método de análise<br />

embasa-se na Arqueologia e na abordagem Etnohistórica. Deste modo, analisamos os dados<br />

provenientes da Arqueologia, como o contexto geral de sítios arqueológicos, e registros sobre<br />

os Guarani contidos nas Cartas Ânuas escritas por jesuítas. Como resultados informamos<br />

que o povo Guarani esteve presente nos territórios em questão desde, pelo menos, o século VI<br />

da era cristã como atestam os vestígios arqueológicos. Teve contato com demais sociedades<br />

indígenas, como os Proto-Jê, e com outros grupos vindos do além-mar como portugueses,<br />

africanos, espanhóis comerciantes, bandeirantes e jesuítas. É possível inferir que no período<br />

em questão havia a articulação entre as lideranças da região possivelmente em função da<br />

presença dos jesuítas, entendida como ameaça comum. Isto tem como base as descrições<br />

do cenário de guerra preparado por lideranças Guarani aparentadas como, por exemplo,<br />

Chemboaboate e seus filhos Yaguacapuru e Yaguarobi, que esti<strong>ver</strong>am envolvidos em uma<br />

grande reunião no Mbocariroi (terminologia dada ao rio Guaporé, afluente do Taquari)<br />

onde formavam a frente de oposição. Estes dados preliminares apontam para alianças<br />

que poderiam formar uma rede familiar de alianças, ou seja, um Guará. O estudo não é<br />

conclusivo, sendo que os próximos passos são a análise minuciosa das características em<br />

comum aos sítios arqueológicos da região e a continuação da investigação nas Cartas Ânuas<br />

e demais fontes.\rPalavras-chave: Arqueologia, História Indígena, Guarani<br />

Instituição: <strong>Univates</strong><br />

Campus: Lajeado<br />

Financiador: <strong>Univates</strong><br />

E-mail: leticiazanon90@gmail.com<br />

Data do cadastro: 25/09/2012<br />

Equipamentos: Datashow, Notebook<br />

99<br />

SUMÁRIO<br />

Anais do XI Salão de Iniciação Científica da <strong>Univates</strong>

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