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Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2003-2004 - Cepa

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251Segundo a Fiesc, do consumo total <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira pelo parque industrial catarinense,43% se <strong>de</strong>stina à indústria <strong>de</strong> papele celulose, 28% às serrarias, 8% à indústria<strong>de</strong> chapas e compensados, 8% àindústria do mobiliário e os outros 10%à produção <strong>de</strong> aglomerados, MDF e energiaindustrial.Se persistir o atual ritmo <strong>de</strong> crescimentodo consumo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira pela indústriacatarinense, é provável que o setorvenha a passar por uma crise <strong>de</strong> suprimento<strong>de</strong> matéria-prima, cuja temporali<strong>da</strong><strong>de</strong>,dimensão e reflexos são difíceis<strong>de</strong> prever. Cálculos <strong>da</strong> Fiesc indicam queem <strong>2003</strong> o consumo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira pela indústriado estado foi 15% superior à produção,diferencial suprido por outros estadose até países. A elevação em mais <strong>de</strong>30% ao ano do preço médio <strong>da</strong> tora <strong>de</strong>pínus para processamento mecânico em<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> nos últimos três anos éum claro reflexo <strong>da</strong> escassez que ten<strong>de</strong>a acentuar-se.Ain<strong>da</strong> que não se disponha <strong>de</strong> projeçõesconfiáveis e abrangentes sobre a oferta<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira industrial em <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>para o futuro próximo, o cruzamento <strong>da</strong>sinformações disponíveis (perspectivas <strong>de</strong>consumo, i<strong>da</strong><strong>de</strong>s e localização <strong>da</strong>s áreas<strong>da</strong>s plantações, etc.) permite i<strong>de</strong>ntificaruma tendência <strong>de</strong> os estoques <strong>de</strong> florestaadulta disponíveis serem rapi<strong>da</strong>menteconsumidos nos próximos anos, compressões para o corte <strong>de</strong> florestas mais jovens,<strong>da</strong>do o estímulo <strong>de</strong> preços que <strong>de</strong>veráocorrer. Dessa forma, é provável queas maiores dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimentopela oferta do próprio estado venhama ocorrer entre 2008 e 2012, período <strong>de</strong>maturação dos poucos plantios que ocorreramentre 1993 e 1997.A produção <strong>de</strong> produtos florestais não<strong>de</strong>stinados à indústria <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira temevoluído <strong>de</strong> forma bem mais lenta ouaté <strong>de</strong>crescido nos últimos anos. A produçãocatarinense <strong>de</strong> carvão vegetal em2002 foi 20% inferior à <strong>de</strong> 1999. A pro-SÍNTESE ANUAL DA AGRICULTURA DESANTA CATARINA <strong>2003</strong>-<strong>2004</strong>SETOR FLORESTAL

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