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Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2003-2004 - Cepa

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68SÍNTESE ANUAL DA AGRICULTURA DESANTA CATARINA <strong>2003</strong>-<strong>2004</strong>FEIJÃONo Mercosul, a produçãoargentina segue em que<strong>da</strong>A produção <strong>de</strong> feijão do Mercosul continuafortemente hegemoniza<strong>da</strong> pela produçãobrasileira.Mantém-se, também, estreitamente relaciona<strong>da</strong>ao comportamento do mercadobrasileiro do produto.Em <strong>2003</strong>, os quatro países que compõemo Mercosul produziram 19% <strong>da</strong>produção mundial.Totalizaram 3,6 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s,<strong>de</strong>notando crescimento <strong>de</strong> 5,5% no biênioem causa e 11,5% no período 99-03.O crescimento <strong>da</strong> produção brasileira(17%) teve responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> praticamenteexclusiva por isto, uma vez querepresenta 92,5% <strong>da</strong> total do bloco (em1999, era 85,5%).Os 25% <strong>de</strong> incremento <strong>da</strong> produção paraguaia,no qüinqüênio, permitiram-lheelevar sua representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> no Mercosulpara 1,5% do total, por seus expressivosacréscimos no rendimento médio e<strong>de</strong> área cultiva<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> 2001.Mesmo com a pequena que<strong>da</strong> nas duassafras seguintes (cerca <strong>de</strong> -3%), no períodoqüinqüenal aqui consi<strong>de</strong>rado, estesdois indicadores elevaram-se, respectivamente,9,5% e 14,5%.A produção uruguaia cresceu 6,5% emcinco anos, sem alcançar sequer 0,1%<strong>da</strong> produção global do bloco. Seu rendimentomédio não se elevou além <strong>de</strong>2,5% em cinco anos.A produção argentina vem <strong>de</strong>clinandoexpressivamente: 22,5% nos dois últimosanos e 37% no período mais longo.Resulta <strong>da</strong> forte que<strong>da</strong> (-28%, entre 2002e <strong>2003</strong> e -42,5% em cinco anos) em áreacultiva<strong>da</strong>, apenas abran<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo crescimento<strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> média dos feijões(7,5% no biênio e 10% no qüinqüênio).As avaliações <strong>da</strong> safra 03/04 dão comocerta uma que<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> mais acentua<strong>da</strong>do grão. Em relação à safra <strong>de</strong> 1999,<strong>de</strong>ve diminuir 56%.A que<strong>da</strong> <strong>da</strong> produção platina foi umpouco acentua<strong>da</strong> pela alternância entreperíodos <strong>de</strong> intensas chuvas (final <strong>de</strong>2t003) e <strong>de</strong> estiagem (começo <strong>de</strong> <strong>2004</strong>),ocorridos durante o plantio e <strong>de</strong>senvolvimentoa campo. Mas teve, pelo menos,duas causas maiores.A primeira <strong>de</strong>las foi representa<strong>da</strong> pelas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> <strong>de</strong>scontinui<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> ação política do estado argentinoem apoio à produção <strong>de</strong>sse grão, emrazão <strong>da</strong> agu<strong>da</strong> crise que recentementeabalou to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong> econômica, sociale política do país.A segun<strong>da</strong> causa foi a retoma<strong>da</strong> do crescimento<strong>da</strong> produção brasileira, estreitandoum <strong>de</strong> seus mais importantes mercados,especialmente para o feijão-preto(Tabelas 5, 6 e7).Com efeito, a produção brasileira <strong>de</strong> <strong>2003</strong>foi 8% superior à do ano imediatamente anterior.Alcançou 3,3 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s,alicerçado na elevação do rendimento médio<strong>de</strong> quase 9% e na redução <strong>de</strong> área <strong>de</strong>pouco menos <strong>de</strong> 1% (Tabelas 5, 6 e 7).

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