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Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2003-2004 - Cepa

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42SÍNTESE ANUAL DA AGRICULTURA DESANTA CATARINA <strong>2003</strong>-<strong>2004</strong>TABELA 13/I - ARROZ - RENDIMENTO MÉDIO NOS PRINCIPAIS ESTADOS BRASILEIROS - 1999/<strong>2004</strong>ESTADORENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha) EVOLUÇÃO %1999 2002 <strong>2003</strong> <strong>2004</strong> 1999/<strong>2004</strong> <strong>2003</strong>/<strong>2004</strong><strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> 5.999,1 6.719,5 7.200,9 6.567,9 9,5 (8,8)Rio Gran<strong>de</strong> do Sul 5.689,5 5.581,4 4.883,9 5.994,7 5,4 22,7Mato Grosso do Sul 3.795,4 4.337,4 4.836,4 4.643,2 22,3 (4,0)Mato Grosso 2.408,1 2.722,6 2.791,5 2.873,7 19,3 2,9Tocantins 2.604,4 2.230,2 2.764,0 2.606,3 0,1 (5,7)Minas Gerais 1.890,0 2.168,7 2.174,5 2.272,8 20,3 4,5Goiás 1.791,5 1.908,8 2.124,8 2.227,9 24,4 4,9Pará 1.381,5 1.759,7 2.020,0 2.022,1 46,4 0,1Maranhão 1.438,3 1.313,9 1.388,6 1.576,5 9,6 13,5Piauí 1.435,8 583,9 1.397,1 1.144,3 (20,3) (18,1)Demais estados 3.216,7 3.430,3 3.313,0 3.631,2 12,9 9,6FONTE: IBGE.Tais incrementos <strong>de</strong> área e tecnologia produtivaforam impulsionados <strong>de</strong> modomais imediato pela permanência dos preçosnacionais em níveis elevados.Esta, por sua vez, foi motiva<strong>da</strong> pela redução<strong>da</strong> produção nacional <strong>da</strong>s safras02/03, pelo baixo volume <strong>de</strong> estoque <strong>de</strong>passagem e pela duplicação <strong>da</strong>s importaçõesbrasileiras <strong>de</strong> <strong>2003</strong>.Outros fatores concorreram para <strong>de</strong>marcaro contexto <strong>de</strong> mercado do grão aolongo <strong>de</strong> <strong>2003</strong>.Um terceiro fator é o conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>sdo governo fe<strong>de</strong>ral, fortalecendo os mecanismos<strong>de</strong> comercialização e <strong>de</strong> sustentaçãodos preços, tanto para a produção arrozeiraempresarial como para a familiar.Um quarto fator, intimamente ligado aosanteriores, é a elevação do nível <strong>de</strong> capitalização<strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> produtores,que lhes tem possibilitado, porexemplo, investir em infra-estrutura (aíincluídos os armazéns) e diversificar ocultivo, especialmente com soja, entre osgaúchos e os mato-grossenses.ARROZUm <strong>de</strong>les é a elevação dos patamares <strong>de</strong>preços mundiais, <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> reduçãoprogressiva dos estoques mundiais, ou,ao inverso, <strong>da</strong> incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos países<strong>de</strong> maior consumo <strong>de</strong> promoverem o aumento<strong>de</strong> sua produção interna.Outra é a forte organização e mobilização<strong>de</strong> to<strong>da</strong> a ca<strong>de</strong>ia produtiva e dos produtoresem particular, o que lhes vempermitindo, entre outras ações, escalonara oferta <strong>da</strong> produção.Soma-se a estes outro fator <strong>de</strong> pressão sobrea oferta do produto no mercado interno:o tamanho <strong>da</strong> safra do Mercosul, umpouco superior à do ano passado.Como resultado <strong>da</strong> atuação <strong>de</strong> todos esteselementos <strong>de</strong> pressão sobre a oferta e a <strong>de</strong>man<strong>da</strong>,o comportamento do arroz pautousepelo baixo dinamismo dos negócios, pelamanutenção dos preços em patamares relativamenteelevados, além do conseqüenterebaixamento dos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>.

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