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Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2003-2004 - Cepa

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30SÍNTESE ANUAL DA AGRICULTURA DESANTA CATARINA <strong>2003</strong>-<strong>2004</strong>No ano agrícola 02/03, embora as estatísticasassinalassem um incremento <strong>de</strong> 5,8%na área planta<strong>da</strong> (2.955 hectares), a produçãoobti<strong>da</strong> foi <strong>de</strong> apenas 15.296 tonela<strong>da</strong>s- 26,7% menor em relação à do ano anterior;em conseqüência, o rendimento médio<strong>da</strong>s lavouras foi <strong>de</strong> apenas 5.176 kg/ha (30,7% menor ). Os fatores responsáveispela frustração <strong>da</strong> produção foram ascondições climáticas adversas - pouco friona fase vegetativa <strong>da</strong> lavoura e excesso <strong>de</strong>chuva no período <strong>de</strong> colheita (Tabela 6).Em <strong>2003</strong>, os preços recebidos pelos produtoresapresentaram-se pouco remuneradores,nivelando-se praticamente aos custos<strong>de</strong> produção; (Tabela 7 e Gráfico 1) oescoamento <strong>da</strong> safra catarinense encontrousérias dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s na comercialização<strong>da</strong> produção. A baixa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produtoe a expressiva oferta <strong>de</strong> alho importadocomprometeram a saú<strong>de</strong> financeira dossegmentos produtivos e <strong>de</strong> comercializaçãoestaduais.estabeleci<strong>da</strong>s na Resolução 41, do Ministériodo Comércio Exterior, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2001, que fixou como direitoantidumping a taxa <strong>de</strong> US$ 4,80/cx <strong>de</strong> 10quilos <strong>de</strong> produto importado <strong>da</strong> China.No entanto, a importação brasileira <strong>de</strong> alhoe <strong>de</strong> outros produtos é uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong>; naver<strong>da</strong><strong>de</strong>, o volume <strong>de</strong> negócios continuaráa se expandir por força <strong>de</strong> acordos bilateraisentre governos, que objetivam equilibrara balança comercial através <strong>da</strong> entra<strong>da</strong>e saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos e serviços.O alhicultor catarinense precisa conscientizar-se<strong>de</strong> que a concorrência e a competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>são contingências impostas pelomercado e que a conquista <strong>de</strong> mais espaçopara ven<strong>de</strong>r o seu produto só é possívelgraças à quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, à boa apresentaçãoe a preços competitivos, os quais serão alcançadospela a<strong>de</strong>são ao uso <strong>de</strong> tecnologiamo<strong>de</strong>rna e pelo ganho gradual <strong>de</strong> rendimentopor área cultiva<strong>da</strong>.ALHOSeria conveniente <strong>de</strong>terminar procedimentos<strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> mercado e estabelecerquotas para aquisição do produto importadonos períodos <strong>de</strong> maior concentração <strong>da</strong>comercialização do alho nacional; outrossim,fazer cumprir as regras <strong>de</strong> mercadoOutro aspecto que merece mais atençãodo produtor estadual diz respeito à menorparticipação catarinense no mercado doproduto in natura. Cresce em todo o Paísa <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por alho-semente, principalmente<strong>da</strong> Bahia, em <strong>de</strong>trimento <strong>da</strong> ofertaTABELA 6/I – ALHO – ÁREA PLANTADA, PRODUÇÃO E RENDIMENTO MÉDIO NAS MICRORREGIÕESGEOGRÁFICAS DE SANTA CATARINA – ANO AGRÍCOLA 01/02 – 03/04MICRORREGIÃOGEOGRÁFICAÁREA COLHIDA(ha)PRODUÇÃO(t)RENDIMENTO MÉDIO(kg/ha)01/02 02/03 03/04 01/02 02/03 03/04 01/02 02/03 03/04<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> 2.792 2.955 2.145 20.861 15.296 15.656 7.472 5.176 7.299Campos <strong>de</strong> Lages 84 113 164 573 840 1.140 6.821 7.434 6.951Curitibanos 2.157 2.375 1.659 17.778 12.074 12.860 8.242 5.084 7.752Joaçaba 454 428 278 2.312 2.203 1.438 5.093 5.147 5.173Demais 97 39 44 198 179 218 - - -FONTE: IBGE.

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