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Corantes naturais de urucum - Emepa

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tumores <strong>de</strong> bexiga, dos testículos, esôfago, pulmão, melanomas emesoteliomas, Sobral, (2001).Assemelha-se aos agentes alquilantes em seu mecanismo <strong>de</strong> ação.Inibe mais a síntese <strong>de</strong> DNA do que a síntese <strong>de</strong> RNA e proteínas, e é umquimioterápico ciclo celular não específico, Bonassa, (2000). De acordo comCarneiro, (1992), a cisplatina atua predominantemente na fase S, em queocorre a síntese <strong>de</strong> DNA nuclear e os efeitos nas ligações cruzadas não maisevi<strong>de</strong>ntes. Entretanto, esta especificida<strong>de</strong> parece ser variável entre os distintostipos celulares.Quimicamente, a cisplatina é um composto inorgânico formado por umátomo central <strong>de</strong> platina circundado por átomos <strong>de</strong> amônia e cloro em posiçãocis no plano horizontal, Bonassa, (2000).A <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong>sse novo agente quimioterápico utilizado e divulgado naprática clínica ocorreu quando um grupo <strong>de</strong> pesquisadores nos Estado Unidoda América fez passar uma corrente elétrica entre eletrodos <strong>de</strong> platina eobservaram a inibição do crescimento <strong>de</strong> Escherichia coli. Posteriormente,comprovaram a formação <strong>de</strong> compostos inorgânicos contendo platina, napresença <strong>de</strong> íons cloro e amônia, com efeitos evi<strong>de</strong>ntes na inibição dareplicação bacteriana, além da ativida<strong>de</strong> antiblástica em tumoresexperimentais, Carneiro, (1992).A entrada do fármaco na célula se dá por simples difusão semnecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um sistema específico <strong>de</strong> transporte. Dentro da célula, os íonscloreto dissociam-se e são substituídos por moléculas <strong>de</strong> água, resultandonuma forma aquosa, que se liga <strong>de</strong> forma covalente à hélice do DNA e inibesua replicação, Ogilvie, (1991). Segundo Carneiro, (1992), a formação <strong>de</strong>espécies ativadas <strong>de</strong>ste agente citotóxico (cisplatina) po<strong>de</strong> ser resultante dahidrólise do cloro.Em soluções salinas, ricas em íons cloreto a cisplatina torna-se inativa eestável. Uma vez no citoplasma da célula, um meio pobre em íon cloreto ocorredissociação da cisplatina em seus diferentes compostos Delisle, (1996).Estudos em animais <strong>de</strong> laboratórios sugeriram a evidência clínica <strong>de</strong>nefrotoxicida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolve poucos dias após a administração da cisplatina.Assim como na necrose tubular induzida pelo mercúrio, há o aparecimento95

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