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não exercer provavelmente um significado na prevenção do câncer viamecanismos antiestrogênicos.Todavia, recentes estudos sobre estrogenicida<strong>de</strong> da isoflavona in vitro ein vivo mostrou que a gliciteína foi três vezes mais potente que a genisteína invivo, mas em torno <strong>de</strong> vinte vezes menos potente que a genisteína in vitro. Issosugere que a bioaviabilida<strong>de</strong> in vivo e in vitro po<strong>de</strong>m diferir significativamente(Birt, 2001). A genisteína também está sendo eficaz na regulação da expressão<strong>de</strong> receptores <strong>de</strong> andrógenos e estrógenos <strong>de</strong> glândulas prostáticas <strong>de</strong> ratosquando oferecida em concentrações semelhantes à encontradas na dietahumana rica em soja Wills, (2003).O papel dos fitoestrógenos na modificação do risco <strong>de</strong> câncer não po<strong>de</strong>ser confinado somente em suas proprieda<strong>de</strong>s estrogênicas, mas pelamediação <strong>de</strong> numerosos mecanismos bioquímicos não relatados na ativida<strong>de</strong>estrogênica Mishra, (2003).Fitoestrógenos po<strong>de</strong>m reduzir os efeitos biológicos dos hormôniossexuais e afetar o ciclo mesntrual humano. Estudos in vivo e in vitro sugeremque os fitoestrógenos estimulam a síntese e globulinas ligantes ao hormôniosexual no fígado. Em adição, fitoestrógenos promovem o prolongamento dociclo mesntrual humano Mishra, (2003).Baicaleína (figura 5) é uma flavona extraída da planta Scutellariae radix,um ingrediente do chá <strong>de</strong> ervas. Seu efeito contra o câncer está sendodocumentado em câncer <strong>de</strong> próstata e hepático. É também agenteantioxidante, antiinflamatório e inibidor <strong>de</strong> prostaglandinas E 2 PO, (2002).Segundo Strauss (1998) os mecanismos <strong>de</strong> ação dos fitoestrógenospo<strong>de</strong>m ser divididos em três grupos:1- Ação relacionada ao receptor <strong>de</strong> estrógeno (ER) resultando em efeitosestrogênicos ou antiestrogênicos. Muitos estudos in vitro indicam que váriosfitoestrógenos agem similarmente aos estrógenos esteroidais. Eles ligam aosreceptores <strong>de</strong> estrógenos, induzem genes, estimulam o crescimento <strong>de</strong> célulascancerosas e suas ações po<strong>de</strong>m ser bloqueadas pelos antiestrógenos Shirai,(2002). Fitoestrógenos são geralmente mais fracos que estrógenos esteroidaisendógenos, e sugere-se que eles ajam como antiestrógenos pela competiçãocom estrógenos endógenos mais potentes para ligarem aos ERs. Um estudo74