Os flavonói<strong>de</strong>s são usualmente absorvidos por difusão passiva, apósserem glicosilados e convertidos em agliconas, Marchand, (2002) porglicosidases em alimentos ou da mucosa gastrointestinal, ou da microflora docólon Yang, (2001). Após sua absorção, os flavonói<strong>de</strong>s são conjugados nointestino <strong>de</strong>lgado, fígado pela glicuronidação, sulfatação ou metilação oumetabolizados a pequenos compostos fenólicos, Marchand, (2002); Yang,(2001).Um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> flavonói<strong>de</strong>s suprime a carcinogênese em váriosmo<strong>de</strong>los animais, Rashmi, (2003). Existe um consi<strong>de</strong>rável interesse nessescompostos que parecem exercer efeitos benéficos em mecanismo que envolvea patogênese do câncer. A proprieda<strong>de</strong> antioxidante dos flavonói<strong>de</strong>s foi oprimeiro mecanismo <strong>de</strong> ação estudado, Marchand, (2002), em particular comrelação ao efeito protetor contra doenças cardiovasculares, Yang, (2001).Flavonói<strong>de</strong>s também possuem efeitos benéficos na bioativação <strong>de</strong>carcinógenos. Os flavonói<strong>de</strong>s quercetina, kaempferol e galangina e a flavonaapigenina estão associados com a inibição do citocromo P450 e enzimas dafamília CYP1A. Essas enzimas possuem uma gran<strong>de</strong> função na ativação <strong>de</strong>um número suspeito <strong>de</strong> carcinógenos humanos como hidrocarbonetospolicíclicos e aminas heterocíclicas. Marchand, (2002), Birt, (2001). Aquercetina e a naringenina inibem CYP3A4 e contribuem para o efeitosupressor. Marchand, (2002).Vários flavonói<strong>de</strong>s como quercetina, apigenina e catequinas do chápossuem ativida<strong>de</strong> anti-inflamatória inibindo a cicloxigenase e (COX-2) einduzindo a óxido nítrico sintase. Inflamações crônicas estão relacionadas naetiologia <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> cânceres e inibidores COX-2 estão sendoestudados como agentes quimioprotetores contra câncer <strong>de</strong> cólon. Marchand,(2002); Yang, (2001).As ativida<strong>de</strong>s antiproliferativas têm sido relacionadas com proprieda<strong>de</strong>santi-estrogênicas <strong>de</strong> certos flavonói<strong>de</strong>s (isoflavonói<strong>de</strong>s, quercetina). AGenisteína e quercetina inibem a proteína tirosina quinase que está envolvidana proliferação celular. A apigenina, luteolina e quercetina têm sidorelacionadas por impedir ciclo celular e apoptose pelo mecanismo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<strong>de</strong> p-53. Flavonói<strong>de</strong>s ativem genes supressores <strong>de</strong> tumores do tipo p53. Os119
flavonói<strong>de</strong>s ativam genes supressores <strong>de</strong> tumores do tipo p-53 e p-31induzindo o apoptose <strong>de</strong> células tumorais.4- METODOLOGIAForam utilizados neste ensaio biológico experimental 48 ratos da raçawistar, com 45 dias <strong>de</strong> vida. Os animais foram provenientes do Biotério Centraldo centro <strong>de</strong> Ciências Biológicas, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa.Os ratos foram acondicionados em gaiolas individuais, on<strong>de</strong>permaneceram por um período <strong>de</strong> adaptação <strong>de</strong> cinco (05) dias, recebendoração PURINA e água “ad libitum”.Para indução do câncer <strong>de</strong> pele foi utilizado o carcinogênico químicoDMBA (7,12-dimetil bezantraceno). Foi dissolvido 25µg <strong>de</strong> DMBA em 0,1 mL<strong>de</strong> acetona e administrado 2 vezes por semana através <strong>de</strong> pinceladas na peledo dorso do animal após a retirada <strong>de</strong> pelos, durante seis semanas, á exceçãodo grupo Grupo 1. Para testar a redução da patologia foram utilizados ostratamentos citados abaixo.G1- RaçãoG2- Ração + DMBAG3- Ração + DMBA + Bixina 4% (0,5 mL)G4- Ração + DMBA + Bixina 4% (1,0 mL)G5- Ração + DMBA + Bixina 5% (0,5 mL)G6- Ração + DMBA + Bixina 5% (1,0 mL)G7- Ração + DMBA + Bixina 10% (0,5 mL)G8- Ração + DMBA + Bixina 10% (1,0 mL)Durante 06 semanas os animais receberam a ração e os tratamentosdiários por via oral, sendo que os tratamentos por cavagem. Ao final doexperimento houve a coleta <strong>de</strong> sangue pelo plexo retro orbital para que fossemfeitas análises <strong>de</strong> Proteína Total, Colesterol, Triglicerí<strong>de</strong>os, Glicose, FosfataseAlcalina e Albumina. O material foi centrifugado em centrífuga Excelsa 2 205 Na 7.100 X g, durante 15 minutos, para obtenção do soro. As dosagenssorológicas foram efetuadas em equipamento multiparamétrico <strong>de</strong> BioquímicaAlizé, Mod Lisabio B.652 e kits da marca Bioclin e os resultados expressos em120
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