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Corantes naturais de urucum - Emepa

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formação <strong>de</strong> um íon carbânio ou <strong>de</strong> um complexo intermediário <strong>de</strong> transição,com gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> íons inorgânicos e radicais orgânicos por meio <strong>de</strong>reações que se assemelham a uma reação <strong>de</strong> substituição nucleofílica <strong>de</strong>segunda or<strong>de</strong>m. A alquilação no nitrogênio 7 dos resíduos <strong>de</strong> guanina no DNA,que é uma reação altamente favorável, po<strong>de</strong> exercer diversos efeitos <strong>de</strong>consi<strong>de</strong>rável importância biológica. Quando o nitrogênio 7 da guanina sofrealquilação (transformando-se em nitrogênio <strong>de</strong> amônio quaternário) o resíduo<strong>de</strong> guanina é mais ácido e a tautômero enol é favorecido. A guanina modificadapo<strong>de</strong> formar pares <strong>de</strong> bases com os resíduos <strong>de</strong> timina, levando a umapossível codificação errônea e à substituição final <strong>de</strong> um par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong>a<strong>de</strong>nina-timina por guanina-citosina. Segundo, a alquilação do nitrogênio 7labiliza o anel imidazol, tornando possível a sua abertura ou a sua<strong>de</strong>spurinação, por excisão dos resíduos <strong>de</strong> guanina. Qualquer <strong>de</strong>ssas reaçõespo<strong>de</strong> provocar grave lesão da molécula <strong>de</strong> DNA. Terceiro no caso <strong>de</strong>substâncias alquilantes bifuncionais, como a mostarda nitrogenada, a segundaca<strong>de</strong>ia lateral 2-cloroetil po<strong>de</strong> sofrer ciclização semelhante e alquilaria oresíduo <strong>de</strong> guanina ou outra fração nucleofílica, como um grupo amino ou umradical sulfidrila <strong>de</strong> uma proteína. Esse processo po<strong>de</strong> resultar na ligaçãocruzada <strong>de</strong> duas ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> ácidos nucléicos ou na ligação <strong>de</strong> um ácidonucléico a uma proteína por ligações covalente. Najman, (2002).Existe, assim, a formação <strong>de</strong> ligações covalente com resíduos <strong>de</strong>purinas ou pirimidinas do DNA, como também a alquilação <strong>de</strong> outras moléculasbiológicas que provocam importantes efeitos sobre viabilida<strong>de</strong> e função celularTimotheadou, (2003).Os alquilantes utilizados englobam um grupo heterogêneo <strong>de</strong>substâncias químicas que têm em comum a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contribuir, emcondições fisiológicas, com grupos alquílicos para macromoléculasbiologicamente vitais, como o DNA. Na maioria dos casos, os parâmetrosfísicos e químicos, como lipofilicida<strong>de</strong>, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atravessar membranasbiológicas, as constantes <strong>de</strong> dissociação em ácido, a estabilida<strong>de</strong> em soluçãoaquosa, são essenciais para ativida<strong>de</strong> biológica. Espinosa, (2003).90

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