MUHM - Museu de História da Medicina

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Diploma de Candido Dias de Borba, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 26.11.1860 Acervo: Dr. Candido Dias de Borba Doador: Roberto Santos Chaves
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) Os serviços prestados por ambulatórios e hospitais privados eram remunerados pelo paciente ou pela entidade a que pertenciam, através de convênio, e os que não podiam pagar recorriam aos serviços públicos. Na parte hospitalar, os governos destinavam auxílios financeiros para atendimento dos indigentes. Em síntese, quem podia pagava, e no caso dos que tinham cobertura de algum instituto de previdência social de sua categoria, os serviços seriam ressarcidos. Aos indigentes, restava a caridade. No Rio Grande do Sul, a tarefa do Ministério da Saúde, prevista pela reforma administrativa (Lei nº 200, 17 fev. 1967), seria coordenar as atividades destas entidades prestadoras de serviços (724 ambulatórios e 383 hospitais) distribuídos em 232 municípios para atender uma população de quase 7 milhões de pessoas. Era um período em que as comunicações por meios de transportes, por rádio, televisão ou por telefone ainda deixavam muito a desejar e a internet nem existia. Outro ponto a considerar: a história dos hospitais; a maioria filantrópicos, construídos através do intenso trabalho das comunidades, de distritos e municípios. O Ministério da Saúde, oficializado em 25 de julho de 1953, deveria coordenar, aqui no Rio Grande, instituições que tinham mais de 100 anos (Santas Casas e Beneficências). Formavam uma rede essencialmente privada que começava a conveniar com os institutos do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Os ambulatórios, centros de saúde propostos por Freitas e Castro 1 , oficializados pelo Governador Getúlio Vargas em 1 Fernando de Freitas e Castro, diretor da Diretoria de Higiene, nomeado por Getúlio Vargas – Dec. nº 4.244, de 4 de janeiro de 1929. 1929 e aperfeiçoados por Bonifácio Paranhos da Costa 2 no fim dos anos 1930 e início da década seguinte, mudaram a “fácies” sanitária do Rio Grande do Sul. Foto 3. Mapa da Estrutura Sanitária do RS, década de 1940 Fonte: FRANCO, A; SILVA, M.; SCHIDROWITZ, J. Porto Alegre. Biografia duma cidade. Porto Alegre: Tipografia do Centro, 1940, p. 327. A estrutura sanitária com o nome de Diretoria de Higiene, da Secretaria do Interior, onde esteve desde os primeiros anos da República, priorizava suas atividades para enfrentar os surtos de doenças transmissíveis ou mesmo as epidemias (gripe espanhola, 1918) e apoiava as atividades dos municípios. A proposta do governo Vargas (Mensagem à Assembleia dos 2 Bonifácio Paranhos da Costa, médico sanitarista, diretor do Departamento Estadual de Saúde. 100 MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA - MUHM: um acervo vivo que se faz ponte entre o ontem e o hoje
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Prefácio Dr. PAULO DE ARGOLLO MEND
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Sumário
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Introdução
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Obra: Diccionario de medicina popul
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Ventosas a fogo Acervo: Ryfka Djame
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Luciano Raul Panatieri e Veridiano
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Retrato do Dr. Luciano Raul Panatie
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Médicos judeus no Rio Grande do Su
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Carteira Profissional de médico, 1
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Estojo com seringa Acervo: Dr. Luis
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Mata borrão Acervo: Dr. Mário Ber
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Estetoscópio de Pinard Acervo: Dr.
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