MUHM - Museu de História da Medicina

A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA MÉDICA
grupos de forma colaborativa e interativa, revelando a estes
seu papel como sujeitos ativos na construção do saber.
Outro elemento importante na prática educativa no museu
diz respeito à linguagem, à forma como objetos, textos,
imagens e o próprio dialogo com o visitante são desenvolvidos.
Aqui mais uma vez nos utilizamos as palavras de Martha
Marandino (2008, p. 20), quando afirma que “o tempo, no
museu, é breve. Ele é essencial para as estratégias de comunicação,
já que devemos levar em conta que a visita poderá ser
única na vida do indivíduo ou do grupo”. Nesse sentido, destacamos
a importância do planejamento e da preparação do
mediador na visita educativa e também das atividades a serem
desenvolvidas com os alunos. O tempo, as abordagens e diálogos
são orientados pelo mediador reforçando a importância
de atrair o olhar e o interesse dos alunos para a exposição e
no desenvolvimento das oficinas. 8
NORA, Pierre. Entre mémoire et histoire: la problématique des lieux.
In: NORA, Pierre (org.). Les lieux de mémoire. Paris: Gallimard, 1984.
PIMENTA, Tânia Salgado. Entre sangradores e doutores: práticas e
formação médica na primeira metade do século XIX. Cad. Cedes,
Campinas, v. 23, n. 59, p. 91-102, abr. 2003.
WEBER, Beatriz Teixeira. As artes de curar: Medicina, Religião, Magia
e Positivismo na República Rio-grandense (1889-1928). Santa
Maria: Ed. Da UFSM; Bauru: Editora da Universidade do Sagrado
Coração, 1998.
WEBER, Beatriz Teixeira; SERRES, Juliane Conceição Primon. Instituições
de Saúde de Porto Alegre – inventário. Porto Alegre: Ideograf,
2008.
REFERÊNCIAS
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do campo do patrimônio. In: ABREU, Regina; CHAGAS,
Mario. Memória e patrimônio. ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio
de Janeiro: Ed. Lamparina, 2009.
ALONSO FERNANDEZ, Luis. Museologia y museografia. Barcelona:
Ediciones del Serbal, 3. ed., 2006.
BALLART HERNÁNDEZ, Josep; TRESSERRAS, Jordi Juan i. Gestión
del patrimônio cultural. 3. ed. Barcelona: Editorial Ariel, 2007.
CARVALHO, Ana Cristina Barreto de. Gestão de patrimônio museológico:
as redes de museus. 2008. 185 f. Tese (Doutorado em Artes)
– Programa de Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
COSTA, Renato da Gama-Rosa, SANGLARD, Gisele. Patrimônio cultural
da saúde: uma história possível? Anpuh: Rio de Janeiro, 2008.
MARANDINO, Martha. Educação em museus: a mediação em foco.
São Paulo: FEUSP, 2008.
8 Como já mencionamos, a partir de junho de 2008, iniciaram-se as atividades junto
às escolas, assim, além da mediação, passaram a ser realizadas oficinas educativas.
São elas: As aventuras de Biblos: aprendendo a preservar; Correio museológico; Do
fundo do baú: minha vida é peça de museu; A minha versão da história; Imagens
que falam: recriando a exposição; Estátua e simulação. Já em 2010, foram inseridas
mais duas oficinas: Um olhar sobre o objeto; e a Dinâmica das baratas, que
teve seu nome alterado em 2011 para Acerte na mosca!.
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MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA - MUHM: um acervo vivo que se faz ponte entre o ontem e o hoje