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De acordo com Skovsmose (2007, p.229), o sujeito que aprende pode ser definido como<br />
a “unidade”, a base natural dos processos de aprendizagem. O ambiente de aprendizagem,<br />
incluindo outras pessoas, pode apenas considerar facilitadores de aprendizagem; no entanto, é<br />
possível pensar em um grupo de pessoas, ao invés de uma pessoa individual, como o “sujeito<br />
que aprende”. Assim, noções como operação, interação, comunicação e diálogo tornam-se<br />
importantes.<br />
O autor afirma ainda que possamos ver o sujeito que aprende como um grupo<br />
cooperando, e este pode incluir ferramentas (tecnologia ou mídia) como uma parte integral. É<br />
possível ver o sujeito da aprendizagem como parte de uma rede que inclui seres humanos e<br />
elementos não-humanos. “O sujeito da aprendizagem torna-se uma unidade relacional”<br />
(SKOVSMOSE, 2007, p.229).<br />
O enigma abaixo foi introduzido por René, contudo, alterei as multiplicações para a<br />
soma, pois o resultado da adição se encaixava melhor na história. A personagem soma os<br />
números que encontrou na primeira vítima, esses são os dos filósofos no quadro. Ela descobre<br />
que essa soma vai dar sete e que este é o número do cofre onde está o diário da mãe, que<br />
guarda todos os segredos de seu passado. Observamos os cálculos na Foto 53.<br />
Foto 53 − Decifrando um enigma<br />
Fonte: Registro feito pela pesquisadora<br />
Em mais uma sessão de fotos com a 8ª C, percebemos que os alunos demonstravam<br />
mais interesse e comprometimento, contrariando alguns pré-julgamentos. Eles estavam mais<br />
participativos, dando sugestões, não faltavam nos dias combinados.<br />
Freire (2013, p.111) afirma:<br />
Se na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é<br />
falando aos outros, de cima para baixo, sobretudo como se fôssemos os<br />
portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a<br />
escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles. Somente quem<br />
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