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Figura 1 − Triângulo de Sierpinski
Fonte: Intef [ca2004].
Naquele momento a interrupção de Luana foi adequada ao esclarecimento dos alunos.
Ela explicou:
na verdade este triângulo, ele tem uma relação matemática, ele chama
triângulo de Sierpinski. Se a gente der um zoom neste triângulo, cada
“partizinha” que a gente está vendo no triângulo representa a parte do
todo. Olhem bem aqui onde estou com o mouse [colocando o mouse sobre
um dos triângulos], se derem um zoom, o que é um zoom, é aproximar, vocês
estão vendo que daí vai virar outro triângulo com as mesmas propriedades,
isto é a ideia de fractal. Muito bonito, não é?
Mais uma vez, Luana contribuiu significativamente com seu conhecimento matemático
na elaboração das histórias. Isso evidencia a importância de que o professor, que se propõe a
desenvolver um projeto interdisciplinar, tenha esse saber. O conhecimento matemático da
Luana permitiu que os alunos reconhecessem a Matemática escolar e suas aplicações em
contextos diversos, como esse dos enigmas e, ademais, que fossem capazes de aprender
Matemática a partir disso, avançando em seu conhecimento. Não é nosso objetivo analisar o
papel da professora parceira, mas entendemos que seu saber matemático foi fundamental para
o desenvolvimento do projeto e para a aprendizagem matemática dos alunos.
Retomei a leitura, às vezes parava para alguma explicação, como a indicação do porquê
ter colocado uma cena na China:
em 1947 o coronel Maurice Sheahan (1921-1986), ao sobrevoar a região de
Sian, na província chinesa de Shaanxi, observou o que seria um imenso
monte de terra, com um formato peculiar. Tal monte se assemelhava a uma
pirâmide. Acredita-se que existam cerca de 100 estruturas piramidais nessa
região. (8ª D, 30/09).
Fiz uma pausa também para explicar sobre o quadro Escola de Atenas (Figura 2).
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