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envolvimento da equipe escolar foi gradativo como o dos alunos, a solicitude, contudo, foi
imperativa.
A Foto 55 mostra a cena com o mapa emprestado pela escola e os personagens
discutindo a localização dos crimes.
Foto 55 − Mapa
Fonte: Registro feito pela pesquisadora
Sempre depois de fotografar uma cena, mostrava ao grupo o resultado, as fotos. Por ser
um trabalho em que a colaboração foi imprescindível, exibir os resultados do dia passou a
fazer parte da minha prática. Assim, os alunos tornavam-se capazes de expor suas
expectativas, aproximando-se e apropriando-se, cada vez mais, do trabalho por eles realizado.
De acordo com Alrø e Skovsmose (2010, p. 113-114),
Por meio de um diálogo investigativo coletivo, em que os alunos são
estimulados a expressar suas ideias e entendimentos a aprendizagem pode
acontecer. Sugerimos o termo “aprendizagem pela conversação” para
descrever um processo de diálogo no qual os participantes examinam e
desenvolvem suas concepções e pressupostos sobre um assunto. Assim
“conversação” nesse sentido não é qualquer tipo de conversa, mas uma
investigação verbalizada.
Luana, em colaboração, fazia parte do desenvolvimento do projeto. Dessa forma,
complementava as informações e tirava as dúvidas dos alunos:
antes era diferente, as pessoas aprendiam contas, não tinha isso, como
vocês têm, aprendendo com este trabalho... Olha o que vai acontecer aqui,
eles vão investigar algumas casas, rua 11 casa 4, entendeu? ... Os números
Ítalo, eles surgiram daquele nosso teorema e essas são as combinações
possíveis. Aí, a próxima vítima vai estar em uma destas casas. (8 a C, 21/10)
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