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sugeriram vir à noite, outros fazer no feriado ou fora da escola. A negociação incluiu também
a professora:
Luana: A gente pode marcar outro dia da semana, porque eu acho meio
complicado, porque eu não estou aqui.
Simone: Mas é só pra fotografar.
Luana: Eu sei, mas acho complicado eu não estar junto... Na sexta-feira,
você tira os alunos que precisa, fica com eles em algum espaço, eu vou estar
nas outras salas, pelo menos eu estou junto pra te respaldar, você tira quem
você precisar.
Simone: Mas vou tirar aluno de outra aula?
Luana: Não tem problema, os professores são fáceis de conversar.
João: Vem todo dia!
Luana: Eu pensei nisso, pra não ter que mexer no período. (8ª C, 18/09).
A partir dessa conversa, passei a ir à escola nos dias em que a Luana estava. Houve
dias que passava a tarde me dividindo entre as duas turmas, em outros ficava durante 50min,
ou seja, o período de uma aula, às vezes na aula da Luana, às vezes na de outro professor.
Na 8ª C, a Fotomática, passamos a planejar a produção de “O caso Fidegaia”. Nessa
história, o pergaminho com o teorema de Pitágoras, as marcas nos corpos, o problema de
lógica encontrado no pergaminho, o problema de análise combinatória e de probabilidade e os
símbolos católicos eram pistas que levavam ao criminoso, como podemos observar nas Fotos
29, 30, 31 e 32.
Foto 29– Braço
Foto 30 − Teorema de Pitágoras
Fonte: Registro feito pela pesquisadora
Fonte: Registro feito pela pesquisadora
Os alunos, além das discussões sobre as propriedades do teorema, também incluíram
um quadrado mágico, um problema de lógica.
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