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Foto 5 −Primeira leitura
Foto 6 −Tarde de autógrafos
Fonte: Registro feito pela pesquisadora
Fonte: Registro feito pela pesquisadora
Naquele momento tínhamos o papel de seduzir os alunos a participarem de nossa
proposta. Tanto eu quanto a Luana acreditamos na possibilidade de desenvolvimento do
projeto, o que, aliado a nossas experiências anteriores com esse tipo de trabalho, possibilitou
que eles se envolvessem com este projeto também. Para além da possibilidade de explorar a
Matemática escolar, havia a intenção de aproximá-los da Arte como forma de expressão e
estética, permitindo a inclusão social desses alunos que possuem pouco acesso às produções
artísticas.
Na outra turma (8ª C), não houve uma preocupação com a nota, mas quiseram saber o
que ganhariam no final. Quando expliquei que cada participante receberia exemplares da
revista se deram por satisfeitos. Para o aluno há uma grande satisfação em observar o fruto de
seu trabalho, de seu projeto, materializado. Nem sempre as experiências escolares possibilitam
aos estudantes a oportunidade de ver seus projetos concluídos. São muitos fatores que
interferem nessa (in)conclusão das ações planejadas e dos projetos em desenvolvimento:
rotatividade de professores, descontinuidade de políticas públicas de educação, imprevistos,
excesso de avaliações externas, eventos etc. Por isso a satisfação desses alunos em ter a versão
final de seu trabalho. Naquele momento, apesar dos vários insucessos com projetos anteriores,
os alunos estavam apostando conosco nesse trabalho, como afirma Kramer (1999, p.169), “toda
proposta contém uma aposta”.
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