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Combinei de colocar as fotos no facebook da Luana, que têm todos seus alunos em sua
lista de amizades. Fiz isso no mesmo dia e, no dia seguinte, os meninos já haviam curtido,
comentado, compartilhado e me adicionado.
O segundo encontro com a 8ª D aconteceu no dia 2 de setembro, eles já estavam mais
receptivos e foi possível realizar alguns jogos teatrais, aproximando, assim, os meninos do
trabalho. Talvez isso tenha acontecido por verem que a prática com os colegas foi divertida e
que já havia fotos no face.
A próxima atividade desenvolvida foi denominada “flash”. Os alunos deveriam pensar
em uma cena e fazer pose para foto. Apesar de parecer simples, a prática exigia que eles
refletissem sobre a situação, criassem a cena com o grupo e pensassem em como usar o corpo
e o rosto.
Para o jovem contemporâneo, fazer pose para foto é algo comum, porém nessa atividade
é preciso concentração e técnicas de interpretação. Neste momento, cabe-nos ressaltar que não
pensei “na técnica pela técnica”, mas queria que percebessem que a função do ator é
representar para um público, é apresentar sua obra de arte, assim como o escritor escreve para
um leitor.
Em nosso trabalho tivemos várias possibilidades de atuação, primeiro como atores e
escritores. Em seguida, quando já haviam se apropriado do movimento de produção da FN,
vimos surgir diretores, cenógrafos, roteiristas, maquiadores, produtores de elenco,
coreógrafos, etc. Essas habilidades estavam escondidas, sem encontrar espaço na escola para
que se manifestassem. Provavelmente, alguns desses alunos não tinham se dado conta do que
seriam capazes de produzir e qual o papel que poderiam assumir na produção da FN. O
projeto possibilitou a emergência e a constituição das diferentes funções que os alunos foram
assumindo no decorrer da produção da FN. As Fotos 11, 12, 13 e 14 são da brincadeira
“flash”, descrita acima.
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