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Alrø e Skovsmose (2010, p.47) afirmam:<br />

Ação pode ser associada a termos como meta, decisão, plano, motivo,<br />

propósito e intenção. Há sempre uma pessoa “envolvida” na ação. Isso quer<br />

dizer que nossa intenção é distinguir ação de “comportamento<br />

biologicamente predeterminado”. De fato, há muitas coisas que não<br />

queremos classificar como ação, por exemplo, coçar a cabeça enquanto<br />

resolve um problema difícil. Para que uma atividade seja classificada como<br />

ação, é preciso que haja certa intencionalidade por trás dela. Um segundo<br />

requisito para que uma pessoa possa realizar uma ação é que a pessoa não<br />

esteja numa situação sem alternativas. É impossível agir numa situação<br />

completamente predeterminada; é preciso que haja escolhas. Em suma, agir<br />

pressupõe tanto o envolvimento da pessoa quanto uma abertura.<br />

No dia 1 de novembro, nosso encontro foi com a 8ª D. Antes de iniciar as fotos discuti<br />

com Luana o que já havíamos feito e o que faríamos nesse dia. Em seguida, organizei com os<br />

alunos algumas cenas. Expliquei em detalhes cada cena, como nos outros momentos,<br />

esclarecendo o que já havia acontecido e o que iria acontecer a seguir. Apresentei vários<br />

detalhes sobre o quadro.<br />

Nesta cena (Foto 63), os policiais estavam analisando as fotos encontradas na cena do<br />

crime. Enquanto eles se preparavam para as fotos, eles falavam sobre as pirâmides e outros<br />

detalhes da cena. Ainda ajudaram a indicar onde cada um deveria se posicionar para que todos<br />

aparecessem.<br />

Foto 63 − Investigando pistas<br />

Fonte: Registro feito pela pesquisadora<br />

Em meio a esse trabalho, ocorreu a seguinte conversa:<br />

Bárbara: A gente vai fazer na ordem?<br />

Luana: Eu não sei que fotos vocês já fizeram, eu não sei onde vocês estão.<br />

Aluna: A gente começou do meio.<br />

Bárbara: Agora é quando a Helena [seu personagem] fala sobre o quadro<br />

“escola de Atenas”. (8 a D, 1/11).<br />

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