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significativo da imagem), as roupas, ou seja, a criação da imagem axiológica
plástico-pictural, as maneiras, a enformação dos diferentes movimentos e
posições do corpo em relação aos outros objetos, ao pano de fundo, o
trabalho da voz a ser avaliada de fora e, por último, a criação do caráter (o
caráter, enquanto elemento artístico, é transgrediente à consciência de quem
é caracterizado[...]), e tudo isso em função do todo artístico da peça (e não
do acontecimento da vida); aqui o ator é artista.
Paralela à produção corporal da FN, havia a inserção de situações matemáticas
(enigmas) na trama. Luana apresentou aos alunos, por exemplo, o problema do quadrado
mágico e o resolveu com eles. Decidimos, então, usar esse enigma na história.
Com os resultados 11-6-4 começaram as sugestões:
Aluna: Poderia ser o número de uma casa, um lugar no mapa, se somar dá
21, letras do alfabeto 11=k, 6=F, 4=D. 21.
Outra aluna: Pode ser a casa que vai estar o outro corpo.
Aluno: Um crime pode indicar o outro. (8ª C, 27/09).
As ideias foram surgindo e sendo anotadas na lousa (Foto 27) e na própria história.
Discutiram bastante sobre os nomes que dariam aos personagens. Enquanto os alunos
escolhiam os nomes, Luana e eu tentávamos ajustar as relações entre os enigmas.
Foto 27 − Elaborando enigmas
Fonte: Registro feito pela pesquisadora
As ideias não paravam de fervilhar, o número da casa da vítima, os problemas com o
Teorema de Pitágoras, entre outras, como podemos ver em seguida:
Luana: Olhem no caderno algum teorema que vocês já tenham resolvido.
Podem ser número das ruas, igual esses bairros que as ruas têm números.
Luana: As meninas deram uma ideia. A rua pode ser Rua 5, casa 12.
Aluna: Um bairro de casas projetadas.
Luana: E o 13?
Luana: R. 5, casa 12, 13= 1+3=4, corpo da Diana. Mas como chegar nisso?
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