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2.4.1 O Processo Gerencial Midlle-Up-Down para a Criação do Conhecimento<<strong>br</strong> />
Segundo Nonaka; Takeuchi (1997), <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar o ambiente mais apropriado no<<strong>br</strong> />
qual florescerá a criação do conhecimento organizacional. Examinaram dois mo<strong>de</strong>los<<strong>br</strong> />
dominantes <strong>de</strong> processo gerencial, o mo<strong>de</strong>lo top-down (<strong>de</strong>-cima-para-baixo) e o mo<strong>de</strong>lo<<strong>br</strong> />
bottom-up (<strong>de</strong>-baixo-para-cima), e consi<strong>de</strong>raram ambos ineficazes no sentido <strong>de</strong> estimular a<<strong>br</strong> />
interação dinâmica necessária à criação do conhecimento organizacional. Relatam que, um<<strong>br</strong> />
novo mo<strong>de</strong>lo, <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> middle-up-down (do-meio-para-cima-e-para-baixo), e aparenta<<strong>br</strong> />
ser superior para criação do conhecimento em relação aos mo<strong>de</strong>los mais tradicionais.<<strong>br</strong> />
Re<strong>por</strong>tam que este coloca o gerente <strong>de</strong> nível médio no centro <strong>da</strong> gestão do conhecimento e<<strong>br</strong> />
re<strong>de</strong>fine o papel <strong>da</strong> alta gerência e dos funcionários <strong>da</strong> linha <strong>de</strong> frente. Observam que o<<strong>br</strong> />
mo<strong>de</strong>lo top-down é a<strong>de</strong>quado para li<strong>da</strong>r <strong>com</strong> o conhecimento explícito, mas quando se trata<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> controlar a criação do conhecimento a partir do topo, negligencia o <strong>de</strong>senvolvimento do<<strong>br</strong> />
conhecimento tácito que po<strong>de</strong> ocorrer na linha <strong>de</strong> frente <strong>de</strong> uma organização. Por outro lado,<<strong>br</strong> />
dizem que o mo<strong>de</strong>lo bottom-up é a<strong>de</strong>quado para li<strong>da</strong>r <strong>com</strong> o conhecimento tático, <strong>por</strong>ém, sua<<strong>br</strong> />
ênfase na autonomia faz <strong>com</strong> que seja extremamente difícil disseminar e <strong>com</strong>partilhar esse<<strong>br</strong> />
conhecimento <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> organização.<<strong>br</strong> />
Para Nonaka; Takeuchi (1997), no mo<strong>de</strong>lo midlle-up-down o conhecimento é criado<<strong>br</strong> />
pelos gerentes <strong>de</strong> nível médio, que são frequentemente lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> uma equipe ou força-tarefa,<<strong>br</strong> />
<strong>por</strong> meio <strong>de</strong> <strong>de</strong> um processo que envolve tanto a alta gerência quanto os funcionários <strong>da</strong> linha<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> frente e que coloca a média gerência bem no centro <strong>da</strong> gestão do conhecimento,<<strong>br</strong> />
posicionando-a na interseção dos fluxos vertical e horizontal <strong>de</strong> informações <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
empresa, tornando-se a chave para a inovação contínua, investidos <strong>de</strong> empowerment.<<strong>br</strong> />
Mencionam que os funcionários <strong>da</strong> linha <strong>de</strong> frente estão imersos nos <strong>de</strong>talhes do dia-a-dia <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>tecnologia</strong>s, produtos, processos e mercados específicos e que ninguém é mais especialista na<<strong>br</strong> />
reali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos negócios <strong>de</strong> uma empresa do que eles. Contudo, observam que esses<<strong>br</strong> />
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