13.04.2013 Views

historia da riqueza do homem

historia da riqueza do homem

historia da riqueza do homem

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

SACERDOTES, GUERREIROS E TRABALHADORES 19<br />

quem ele arren<strong>da</strong>, e ao pagamento de 6 d a Richard Hylchester,<br />

em lugar <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> Robert que deste arren<strong>da</strong>. E o menciona<strong>do</strong><br />

Robert arren<strong>da</strong> de Alan de Chartres, pagan<strong>do</strong>-lhe 2 d.<br />

por ano, e Alan, de William, o Mor<strong>do</strong>mo, e o mesmo William<br />

de lord Gilbert de Neville, e o mesmo Gilbert, de lady Devorguilla<br />

de Baliol, e Devorguilla, <strong>do</strong> rei <strong>da</strong> Escócia, e o mesmo<br />

rei, <strong>do</strong> rei <strong>da</strong> Inglaterra.” 7<br />

Isso não significa, é claro, que essa faixa de terra era tu<strong>do</strong><br />

quanto Alan, ou William, ou Gilbert etc, “arren<strong>da</strong>vam”. De forma<br />

alguma. O feu<strong>do</strong> em si podia ser a única proprie<strong>da</strong>de de um<br />

cavaleiro, ou uma pequena parcela de um grande <strong>do</strong>mínio que<br />

constituía parte de um feu<strong>do</strong>, ou uma imensa concessão de terra.<br />

Alguns nobres possuíam vários feu<strong>do</strong>s, outros alguns <strong>do</strong>mínios,<br />

e outros um número de feu<strong>do</strong>s espalha<strong>do</strong>s por lugares diferentes.<br />

Na Inglaterra, por exemplo, um barão rico tinha proprie<strong>da</strong>des<br />

forma<strong>da</strong>s de cerca de 790 arren<strong>da</strong>mentos. Na Itália,<br />

vários grandes senhores possuíam cerca de 10 mil feu<strong>do</strong>s. Sem<br />

dúvi<strong>da</strong>, o rei, que nominalmente era o <strong>do</strong>no de to<strong>da</strong> a terra, possuía<br />

várias proprie<strong>da</strong>des espalha<strong>da</strong>s por to<strong>do</strong> o país. As pessoas<br />

que arren<strong>da</strong>vam diretamente ao rei, fossem nobres ou ci<strong>da</strong>dãos<br />

comuns, eram chama<strong>da</strong>s “principais arren<strong>da</strong>tários”.<br />

À medi<strong>da</strong> que o tempo corria, as proprie<strong>da</strong>des maiores tendiam<br />

a ser dividi<strong>da</strong>s em arren<strong>da</strong>mentos menores, manti<strong>do</strong>s por<br />

um número ca<strong>da</strong> vez maior de nobres de uma linhagem ou de<br />

outra. Por que? Simplesmente porque os senhores descobriram<br />

a necessi<strong>da</strong>de de ter tantos vassalos quantos pudessem, e a única<br />

forma de o conseguir era ceden<strong>do</strong> parte de sua terra.<br />

Hoje em dia, terras, fábricas, usinas, minas, ro<strong>do</strong>vias, barcos<br />

e maquinaria de to<strong>do</strong> tipo são necessários à produção <strong>da</strong>s<br />

merca<strong>do</strong>rias que utilizamos, e chamamos um <strong>homem</strong> de rico<br />

pelos bens desse tipo que possui. Mas no perío<strong>do</strong> feu<strong>da</strong>l, a terra<br />

produzia praticamente to<strong>da</strong>s as merca<strong>do</strong>rias de que se necessitava<br />

e, assim, a terra e apenas a terra era a chave <strong>da</strong> fortuna de<br />

um <strong>homem</strong>. A medi<strong>da</strong> de <strong>riqueza</strong> era determina<strong>da</strong> por um único<br />

fator — a quanti<strong>da</strong>de de terra. Esta era, portanto, disputa <strong>da</strong><br />

continuamente, não sen<strong>do</strong> por isso de surpreender que o perío<strong>do</strong><br />

feu<strong>da</strong>l tenha si<strong>do</strong> um perío<strong>do</strong> de guerra. Para vencer as<br />

guerras, era preciso aliciar tanta gente quanto possível, e a for-<br />

7 Translations and Reprints from the Original Sources of European<br />

History, vol. IV, Seção III, p. 22. Séries para 1897. Departamento de<br />

História <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de Pensilvãnia, 1898.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!