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historia da riqueza do homem

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A RÚSSIA TEM UM PLANO 297<br />

nha<strong>da</strong> <strong>da</strong> construção de hospitais, centros de materni<strong>da</strong>de, creches<br />

etc., com médicos. enfermeiras e professores competentes,<br />

devia ser parte <strong>do</strong> plano. Casas de descanso para os operários,<br />

parques, museus, clubes — estes e outros serviços semelhantes<br />

deviam ser parte <strong>do</strong> plano. Institutos e laboratórios para a<br />

pesquisa científica deviam ser parte <strong>do</strong> plano. Quanto a isso, e a<br />

muitas outras necessi<strong>da</strong>des evidentes, não podia haver dúvi<strong>da</strong><br />

— portanto, tornaram-se parte <strong>do</strong> plano. Mas que resposta <strong>da</strong>r a<br />

problemas como os seguintes:<br />

1. Seria melhor política concentrar-se na produção de artigos<br />

para o povo comer, vestir e usar agora? Ou seria aconselhável<br />

<strong>da</strong>r especial atenção à construção de fábricas, usinas de<br />

energia, estra<strong>da</strong>s de ferro, o que significaria menos agora para o<br />

povo, mas muito mais no futuro? Desenvolver as fábricas de artigos<br />

de consumo significava o bem-estar imediato; desenvolver<br />

as fábricas de artigos de produção significava o bem-estar amanhã.<br />

Qual o melhor?<br />

2. Seria melhor política concentrar-se na produção <strong>da</strong>quilo<br />

que pudesse fazer melhor, e importar o que fazia mal ou com<br />

deficiência? Ou seria mais sensato procurar obter to<strong>do</strong> o abastecimento<br />

dentro <strong>da</strong>s próprias fronteiras?<br />

A resposta soviética a essas perguntas foi determina<strong>da</strong>, em<br />

grande parte, pelo fato de que, como país socialista, receava o<br />

perigo de um ataque <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> capitalista. Não era uma suposição<br />

pessimista. De 1918 a 1920, meia dúzia de países capitalistas,<br />

inclusive os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, tentaram derrubar os bolcheviques<br />

pela força arma<strong>da</strong>. E os russos tinham certeza de que isso<br />

ocorreria novamente, particularmente se tivessem êxito na construção<br />

<strong>do</strong> socialismo. Porque então os capitalistas de to<strong>do</strong> o<br />

mun<strong>do</strong> estariam mais receosos <strong>do</strong> que nunca de que a classe trabalha<strong>do</strong>ra<br />

em seu país seguisse o exemplo <strong>do</strong>s operários russos,<br />

e os expulsasse <strong>do</strong> poder.<br />

Por isso e por outras razões — por exemplo, o fato de que<br />

uma comuni<strong>da</strong>de agrícola não pode proporcionar o alto padrão<br />

de vi<strong>da</strong> de uma comuni<strong>da</strong>de industrializa<strong>da</strong> — os russos se dedicaram<br />

à tarefa <strong>da</strong> industrialização.<br />

Não era fácil. Essa decisão representava, na ver<strong>da</strong>de, o sacrifício<br />

<strong>do</strong> conforto no presente para a segurança <strong>do</strong> futuro. Significava<br />

o emprego de uma enorme parte <strong>do</strong>s recursos em equipamento<br />

de bens de capital, que não <strong>da</strong>riam imediatamente ao<br />

povo casas e coisas para comer e roupas para vestir. To<strong>do</strong> o país

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