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historia da riqueza do homem

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84 HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM<br />

dena e proíbe, pela Autori<strong>da</strong>de acima menciona<strong>da</strong>, que <strong>do</strong>ravante<br />

tais Mestres, Responsáveis ou Membros façam uso de regulamentos<br />

que não tenham si<strong>do</strong> primeiramente discuti<strong>do</strong>s e aprova<strong>do</strong>s<br />

como bons e justos pelos Juízes de Paz. 79<br />

Uma lei de muito maior alcance, aprova<strong>da</strong> pelo rei <strong>da</strong><br />

França, mostra o crescente poder <strong>do</strong> monarca naquele país:<br />

“Carlos, pela graça de Deus Rei <strong>da</strong> França... ...depois de demora<strong>da</strong><br />

deliberação de nosso Grande Conselho... ...ordena que<br />

em nossa dita ci<strong>da</strong>de de Paris não haverá, <strong>do</strong>ravante, mestres<br />

de oficio ou comuni<strong>da</strong>des de qualquer tipo... ...Mas desejamos<br />

e ordenamos que em to<strong>do</strong> oficio serão escolhi<strong>do</strong>s pelo nosso<br />

Preboste... ...certos elementos antigos <strong>do</strong> dito oficio... ...e que<br />

portanto estão proibi<strong>do</strong>s de realizar qualquer reunião como associação<br />

de oficiais ou outras... a menos que tenham o nosso<br />

consentimento, permissão e licença, ou consentimento de nosso<br />

Preboste... ...sob pena de serem trata<strong>do</strong>s como rebeldes e<br />

desobedientes de nós e de nossa coroa <strong>da</strong> França, e de per<strong>da</strong><br />

de direitos e possessões.” 80<br />

Não foi tarefa pequena reduzir os privilégios monopolistas<br />

de ci<strong>da</strong>des poderosas. Nos países em que elas eram realmente<br />

fortes, como na Alemanha e Itália, somente séculos depois se<br />

estabelecia uma autori<strong>da</strong>de central com poder bastante para<br />

controlar tais monopólios. É essa uma <strong>da</strong>s razões pelas quais as<br />

comuni<strong>da</strong>des mais poderosas e ricas <strong>da</strong> I<strong>da</strong>de Média foram as<br />

últimas a atingir a unificação necessária às novas condições<br />

econômicas. Em outros territórios, embora algumas ci<strong>da</strong>des resistissem<br />

a essa limitação de seu poderio, in<strong>do</strong> ao ponto de lutarem,<br />

o ciúme e o ódio impediram que se unissem contra as forças<br />

nacionais reuni<strong>da</strong>s — e, felizmente para elas, foram derrota<strong>da</strong>s.<br />

Na Inglaterra, França, Holan<strong>da</strong> e Espanha, o Esta<strong>do</strong> substituiu<br />

a ci<strong>da</strong>de como uni<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> econômica.<br />

É certo que muitas ci<strong>da</strong>des e corporações tentaram com empenho<br />

conservar seus privilégios exclusivistas. Quan<strong>do</strong> o conseguiram,<br />

foi sob a supervisão <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de real. O Esta<strong>do</strong> nacional<br />

pre<strong>do</strong>minava porque as vantagens ofereci<strong>da</strong>s por um governo<br />

78 G. Schmoller, The Mercantile System and Its Historical Slgnificance,<br />

The Macmillan Company. N. York, 1910, p. 22.<br />

79 Statutes of the Realm, op. cit., vol. II, p 298-9.<br />

80 Documents Relatifs à l’Histoire de l’Industrie et du Commerce en<br />

France, vol. II, pp. 123-124. Publica<strong>do</strong>s por M G. Faignez, Picard, Paris,<br />

1898 e 1900.

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