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historia da riqueza do homem

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“TRABALHADORES DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS” 243<br />

miséria, opressão, escravidão, degra<strong>da</strong>ção, exploração. Mas,<br />

com isso, cresce também a revolta <strong>da</strong> classe trabalha<strong>do</strong>ra...<br />

...disciplina<strong>da</strong>, uni<strong>da</strong>, organiza<strong>da</strong> pelo mecanismo mesmo <strong>do</strong><br />

processo de produção capitalista. O monopólio <strong>do</strong> capital se torna<br />

uma cadeia sobre os mo<strong>do</strong>s de produção... ...A centralização<br />

<strong>do</strong>s meios de produção e a socialização <strong>do</strong> trabalho chegam finalmente<br />

a um ponto em que se tornam incompatíveis com sua<br />

estrutura capitalista. A estrutura é rompi<strong>da</strong>. O <strong>do</strong>bre de fina<strong>do</strong>s<br />

soa para a proprie<strong>da</strong>de priva<strong>da</strong> capitalista. Os expropria<strong>do</strong>res<br />

são expropria<strong>do</strong>s.” 282<br />

Marx e Engels esperavam uma época em que as forças sociais<br />

de produção já não poderiam ser conti<strong>da</strong>s pelas limitações<br />

impostas pela proprie<strong>da</strong>de priva<strong>da</strong> e pela apropriação individual.<br />

Previam que o conflito resultante levaria ao estabelecimento<br />

de uma nova e harmoniosa socie<strong>da</strong>de, na qual a proprie<strong>da</strong>de<br />

e controle <strong>do</strong>s meios de produção seriam transferi<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s<br />

mãos de uns poucos capitalistas apropria<strong>do</strong>res para os muitos<br />

produtores proletários.<br />

Mas como se efetuaria essa modificação? Pela ação <strong>do</strong>s homens.<br />

E quais eram os homens que efetuariam essa modificação?<br />

O proletaria<strong>do</strong>. Por quê? Por ser quem mais sofre as contradições<br />

<strong>do</strong> capitalismo, porque não está interessa<strong>do</strong> em preservar<br />

um sistema basea<strong>do</strong> na proprie<strong>da</strong>de priva<strong>da</strong>, no qual não recebe<br />

a sua justa parte. A evolução <strong>do</strong> capitalismo para o comunismo<br />

é inerente ao próprio capitalismo, e o instrumento <strong>da</strong><br />

transição é o proletaria<strong>do</strong>.<br />

Marx não era um revolucionário de gabinete, que se satisfizesse<br />

cm dizer aos outros o que fazer e por que fazê-lo. Não, ele<br />

fazia o que dizia. E como suas palavras não eram apenas uma<br />

explicação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, mas também um instrumento para modificar<br />

o mun<strong>do</strong>, ele mesmo, como revolucionário sincero, tinha<br />

de participar <strong>da</strong> luta. E participou.<br />

Ao compreender que o instrumento para abolir o capitalismo<br />

era o proletaria<strong>do</strong>, naturalmente dedicou sua atenção ao preparo<br />

e organização <strong>da</strong> classe trabalha<strong>do</strong>ra para suas lutas políticas<br />

e econômicas. Foi o membro mais ativo e influente <strong>da</strong> Associação<br />

internacional <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res (a Primeira Internacional),<br />

estabeleci<strong>da</strong> em Londres a 28 de setembro de 1864.<br />

Dois meses após sua fun<strong>da</strong>ção, a 29 de novembro de 1864,<br />

282 O Capital, vol. I

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