01.06.2013 Views

senasp - Secretaria de Segurança Pública

senasp - Secretaria de Segurança Pública

senasp - Secretaria de Segurança Pública

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

SENASP<br />

prática policial é tão velha como a prática da justiça; pois, polícia é, em<br />

essência e por extensão, justiça. LEAL (1995, p.8) 4 , ao analisar o gênese do<br />

po<strong>de</strong>r e do <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> polícia, afirma “que a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regular a<br />

coexistência dos homens na socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>u origem ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> polícia.”<br />

O professor Macarel apud MORAES (1992, p. 24) 5 <strong>de</strong>fine polícia “como a<br />

prática <strong>de</strong> todos os meios <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> segurança e <strong>de</strong> tranqüilida<strong>de</strong> pública.<br />

A polícia é um meio <strong>de</strong> conservação para a socieda<strong>de</strong>.”<br />

O Desembargador Antonio <strong>de</strong> Paula apud MORAES (1992, p. 25) 6 “ enten<strong>de</strong><br />

que a Polícia po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como a organização <strong>de</strong>stinada a prevenir e<br />

reprimir <strong>de</strong>litos, garantindo assim a or<strong>de</strong>m pública, a liberda<strong>de</strong> e a segurança<br />

individual.”<br />

Afirma ser a Polícia a manifestação mais perfeita do po<strong>de</strong>r público inerente<br />

ao Estado, cujo fim é assegurar a própria estabilida<strong>de</strong> e proteger a or<strong>de</strong>m<br />

social.<br />

Com proprieda<strong>de</strong>, o Desembargador do Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, Lioy apud GALLI (1991, p.?) 7 , <strong>de</strong>screve:<br />

A polícia não <strong>de</strong>ve velar senão pelo progresso da<br />

socieda<strong>de</strong> e dos bons costumes, pelo bem-estar do<br />

povo e pela tranqüilida<strong>de</strong> geral. Ela foi, com a Justiça,<br />

instituída para assegurar a execução das leis, e não<br />

para as infringir, para garantir a liberda<strong>de</strong> dos<br />

cidadãos e não para cerceá-la, para salvaguardar a<br />

segurança dos homens <strong>de</strong> bem, e não para<br />

envenenar a fonte do bem-estar social. Não <strong>de</strong>ve<br />

ela transpor os limites da exigência da segurança<br />

pública ou particular, nem sacrificar o livre exercício<br />

das faculda<strong>de</strong>s do homem e dos direitos civis, por<br />

um violento sistema <strong>de</strong> precaução.<br />

4 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apostila <strong>de</strong> Doutrina <strong>de</strong> Polícia Ostensiva. SP:<br />

APOLICIALBB, 1995. p.08.<br />

5 MORAES, Bismael B. Polícia, Governo e Socieda<strong>de</strong>. SP: Sonda, 1992, p.24.<br />

6 Ibid. p.25.<br />

7 GALLI, Ítalo - Anais do IV Encontro Nacional dos Delegados <strong>de</strong> Polícia.SP:Editora São Paulo. 1991.<br />

25

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!