01.06.2013 Views

senasp - Secretaria de Segurança Pública

senasp - Secretaria de Segurança Pública

senasp - Secretaria de Segurança Pública

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

90<br />

SENASP<br />

Policiamento Comunitário em São Paulo: A Visão dos Policiais<br />

Inserida no contexto da onda comunitária que vem se alastrando pelas forças<br />

policias em todo o mundo, em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1997 a Polícia Militar do<br />

estado <strong>de</strong> São Paulo adotou experimentalmente a filosofia do Policiamento<br />

Comunitário, <strong>de</strong>finida como “filosofia e estratégia da organização que<br />

proporciona a parceria entre a população e a polícia.” Atuando <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um<br />

território específico e voltada também para os aspectos preventivos do crime,<br />

a experiência tem implicado uma parceria entre polícia, comunida<strong>de</strong> local,<br />

autorida<strong>de</strong>s eleitas e empresários locais, entre outros grupos.<br />

De setembro <strong>de</strong> 1997 até maio <strong>de</strong> 2000 foram instaladas 239 bases<br />

comunitárias <strong>de</strong> segurança no estado, sendo 44 na capital, 39 da gran<strong>de</strong><br />

São Paulo e 158 no interior. Cerca <strong>de</strong> 16.000 oficiais e praças já passaram<br />

por cursos multiplicadores ou estágios e só na capital existem 462 policiais<br />

diretamente ligados ao programa.<br />

A Polícia Militar criou testes psicológicos específicos para selecionar policiais<br />

comunitários, passou a incluir a matéria Polícia Comunitária em todos os<br />

curso <strong>de</strong> formação, aperfeiçoamento e re-qualificação profissional a partir<br />

<strong>de</strong> 1998 e trouxe diversos especialistas nacionais e estrangeiros –<br />

principalmente americanos, cana<strong>de</strong>nses, franceses e japoneses – para<br />

assessorar o programa e fazer palestras sobre o tema. Além <strong>de</strong> trazer<br />

especialistas <strong>de</strong> fora, já enviaram policiais paulistas para estudo e seminários<br />

no Canadá e no Japão.<br />

Criou um disque PM para receber reclamações e sugestões da comunida<strong>de</strong><br />

e instalou comissões regionais <strong>de</strong> polícia comunitária nos comandos <strong>de</strong><br />

policiamento <strong>de</strong> área da região metropolitana e da capital. Além disso, editou<br />

e distribuiu material sobre o programa, como a cartilha do policial comunitário,<br />

o livro Policiamento Comunitário: como Começar, <strong>de</strong> Robert Trojanowicz,<br />

além <strong>de</strong> cartazes, folhetos explicativos e boletins informativos com tiragem<br />

<strong>de</strong> 20 mil exemplares por edição.<br />

Polícia comunitária não é um conceito unívoco, mas um conjunto amplo <strong>de</strong><br />

programas e práticas administrativas inspiradas numa filosofia comunitária.<br />

É um conceito complexo e ambíguo, e nisto resi<strong>de</strong> sua virtu<strong>de</strong> (Moore, 1994).<br />

Entre as novas práticas adotadas pela polícia paulista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997 que se<br />

aproximam do mo<strong>de</strong>lo estão:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!