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senasp - Secretaria de Segurança Pública

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SENASP<br />

responsabilida<strong>de</strong> já que seus atos serão prestigiados ou cobrados<br />

pela comunida<strong>de</strong> e seus superiores;<br />

j. Policiamento Comunitário não é uma fórmula mágica ou<br />

panacéia – o Policiamento Comunitário não po<strong>de</strong> ser visto como<br />

a solução para os problemas <strong>de</strong> insegurança pública, mas uma<br />

forma <strong>de</strong> facilitar a aproximação da comunida<strong>de</strong> favorecendo a<br />

participação e <strong>de</strong>monstrando a socieda<strong>de</strong> que gran<strong>de</strong> parte da<br />

solução dos problemas <strong>de</strong> insegurança <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da própria<br />

socieda<strong>de</strong>. Sabemos que a filosofia <strong>de</strong> Polícia Comunitária não<br />

po<strong>de</strong> ser imediatista, pois <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da reeducação da polícia e<br />

dos próprios cidadãos que <strong>de</strong>vem ver a polícia como uma<br />

instituição que participa do dia a dia coletivo e não simples<br />

guardas patrimoniais ou “cães <strong>de</strong> guarda”;<br />

k. O Policiamento Comunitário não <strong>de</strong>ve favorecer ricos e<br />

po<strong>de</strong>rosos – a participação social da polícia <strong>de</strong>ve ser em<br />

qualquer nível social: os mais carentes, os mais humil<strong>de</strong>s, que<br />

resi<strong>de</strong>m em periferia ou em áreas menos nobres. Talvez nestas<br />

localida<strong>de</strong>s é que está o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio da Polícia Comunitária.<br />

Com certeza os mais ricos e po<strong>de</strong>rosos tem mais facilida<strong>de</strong> em<br />

ter segurança particular;<br />

l. Policiamento Comunitário não é uma simples edificação –<br />

construir ou reformar prédios da Polícia não significa implantação<br />

<strong>de</strong> Polícia Comunitária. A Polícia Comunitária <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

diretamente do profissional que acredita e pratica esta filosofia<br />

muitas vezes com recursos mínimos e em comunida<strong>de</strong>s carentes;<br />

m. Policiamento Comunitário não po<strong>de</strong> ser interpretado como<br />

um instrumento político-partidário mas uma estratégia da<br />

Corporação - muitos acham que acabou o Governo “acabou a<br />

moda”, pois vem outro governante e cria outra coisa. Talvez isto<br />

seja próprio <strong>de</strong> organizações não tradicionais ou temporárias. A<br />

Polícia Comunitária além <strong>de</strong> filosofia é também um tipo <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ologia policial aplicada em todo o mundo, inclusive em países<br />

pobres com características semelhantes às do Brasil. Portanto,<br />

talvez seja uma roupagem para práticas positivas antigas. Afinal,<br />

o que foi que esquecemos?<br />

n. A natureza do policial sempre foi comunitária. Nascida ao<br />

início do século 20 com o objetivo <strong>de</strong> proteger o cidadão <strong>de</strong> bem<br />

dos malfeitores, anos <strong>de</strong>pois, ao final <strong>de</strong>ste mesmo século, se<br />

busca este retorno as origens.<br />

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