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senasp - Secretaria de Segurança Pública

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SENASP<br />

em <strong>de</strong>senvolvimento são responsáveis pela geração<br />

<strong>de</strong> 85% <strong>de</strong> toda a riqueza nacional. Como centros<br />

<strong>de</strong> riqueza, também são centros <strong>de</strong> cultura e artes<br />

(indispensáveis ao avanço da civilização). No ano<br />

<strong>de</strong> 1800, só 3% da população mundial vivia em áreas<br />

urbanas. No ano 2000, serão em torno <strong>de</strong> 50%. Nos<br />

países em <strong>de</strong>senvolvimento a mudança é mais<br />

rápida: há meio século 70% da população brasileira<br />

vivia na área rural; hoje é ao contrário.<br />

Se por um lado PERLMAN (1994) aponta aspectos positivos quanto às<br />

metrópoles no que tange à sociabilização e ao <strong>de</strong>senvolvimento com base<br />

na cultura e nas artes, os negativos são relacionados à alta criminalida<strong>de</strong>, à<br />

violência e à pobreza da população <strong>de</strong> periferia, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outros fatores<br />

urbanistas (a polarização entre ricos e pobres é radical). Afirma: “toda cida<strong>de</strong><br />

rica tem uma pobre em seu interior. A explosão <strong>de</strong> cortiços e favelas é duas<br />

vezes mais que o crescimento planejado <strong>de</strong> bairros organizados” (PERLMAN,<br />

1994,P.4).<br />

Corroborando com estas reflexões, JACOBS 14 (1995, p.704) consi<strong>de</strong>ra: “as<br />

razões e motivações para viver nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s ao final do século são<br />

econômicas. As pessoas vão morar nas cida<strong>de</strong>s porque acreditam que nelas<br />

terão uma vida melhor. Para os pobres, um centro urbano representa uma<br />

oferta melhor que o campo, <strong>de</strong>vido a sua ampla oportunida<strong>de</strong>”.<br />

Um ponto abordado é a aproximação urbana e o relacionamento comunitário<br />

interpessoal empobrecido, embora as pessoas estejam próximas uma das<br />

outras. Explicam-se assim, as iniciativas <strong>de</strong> algumas comunida<strong>de</strong>s criarem<br />

centros comunitários <strong>de</strong> convivência, tendo por objetivo maior interesses<br />

comuns em uma <strong>de</strong>terminada área.<br />

Outro fator também consi<strong>de</strong>rável, citado por JACOBS (1995), é a violência<br />

urbana que está relacionada aos valores econômicos, ou seja, a distribuição<br />

<strong>de</strong> renda.<br />

1 JACOBS, Allan. O futuro é Urbano. Revista Veja. São Paulo, p.07.04 out.1995.<br />

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