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Igreja Luterana - no 1 - 2004<br />

SÉTIMO DOMINGO APÓS PENTECOS~ES<br />

Romanos 6.1 - 1 1<br />

I 8 de jull~o de 2004<br />

1. CONTEXTO<br />

Como acontece frequentemente nesta carta, nesta passagem o após-<br />

tolo Paulo mais uma vez está argumentando com um oponente imaginário.<br />

O argumento surge a partir do que foi dito ao final do capítulo cinco, mais<br />

especificamente o versículo 20: "... mas onde abundou o pecado,<br />

superabundou a graça". O argumento seria mais ou menos assim:<br />

- Você disse que a graça de Deus é bastante grande, ao ponto de<br />

achar perdão para todo pecado.<br />

- Paulo: - É isso mesmo.<br />

- Desta forma, você está afirmando que a graça de Deus é a coisa<br />

maior e mais maravilhosa do mundo.<br />

- Paulo: É isso aí.<br />

- Bem, se isto é assim mesmo, vamos seguir pecando; tanto mais se<br />

manifestará a graça de Deus. Não importa o quanto pecamos, pois<br />

Deus perdoará de qualquer maneira. Poderíamos inclusive dizer que<br />

o pecado é uma coisa excelente, pois ele dá a graça de Deus uma<br />

oportunidade de atuar.<br />

É natural que o apóstolo rebate firmemente toda esta argumentação<br />

e aproveita a ocasião para falar do batismo e das conseqüências naturais da<br />

fé na vida dos cristãos.<br />

2. TEXTO<br />

Vv. 1,2: Parece haver certa lógica na pergunta inicial do apóstolo Paulo.<br />

Mas esta lógica é fria e satânica; há nela a sugestão diabólica que se<br />

deveria explorar a Deus e fazer com que a sua graça servisse a vonta-<br />

de egoísta do ser humano. Assim, os próprios dons do alto serviriam<br />

para apoiar o ser humano em sua rebelião contra Deus. Esta é a mes-<br />

ma lógica usada pelo diabo contra Jesus (veja Mt 4.1- 1 1). Paulo rejeita<br />

essa lógica. Sua resposta a pergunta maldosa mostra até que ponto a<br />

nova vida é inteiramente criada por Deus e o quanto está enraizada no<br />

Evangelho. O argumento de Paulo não parte de um apelo, mas da afir-<br />

mação de algo que foi feito a nós: "Nós morremos para o pecado", ou

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