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Igreja Luterana - no 1 - 2004<br />
podc~nos lhc atribuir mais podcr quc clc rcalmcntc tem, mas não podc~nos<br />
dcsconsidcrar sua csfcra dc ação, nem considcrá-lo um inimigo ncutro. Ele<br />
está na árca c o pcrigo podc auincntar cm tcmpos dc crise.'<br />
Duas situaçõcs cxigcm cstado dc alcrta: I. O rctorno iminente de<br />
Cristo; 2. os possíveis "tcstcs da fé", quc podcm vir através do rival, ou<br />
pressõcs extcrnas c intcrnas. Para aclarar: cm 1 TI^ 3.7 c 2 Tm 2.26, o<br />
diabo pode agir como armadilha, aqui como Icão quc rugc, inimigo do Evan-<br />
gelho (2 Tin 4.17) c quc não pára (Jó 1.7). Não há como "cochilar" cspiri-<br />
tualincntc.<br />
Nos dias atuais cxistcm alguns que prcfcrcm personificar Satanás<br />
como força iinpcssoal prcscntc no materialismo, nas drogas, no consumismo<br />
cxagcrado. O fato C quc uma força pcssoal pode sc aproveitar dcstas situ-<br />
ações para empreender seu alvo de fazer os cristãos apostatarem.<br />
V.9: Pcdro cscrcvc para todos sc submctcrcm as autoridades (2.13-14), a<br />
Dcus (5.6) c as esposas aos maridos (3. l), mas ninguém, c nunca ao diabo.<br />
A ele é preciso resistir firn~ernente na fé. Fé aqui possivelmente não C no<br />
sentido doutrinário (1 Tm 1.19; 6.2 I), mas como confiança cm Dcus.<br />
Aqui C intcrcssantc obscrvar quc o sofrimcnto não tcm frontciras,<br />
não é só "cu", ncrn somos só "nós", o que poderia fazer parecê-lo injusto,<br />
mas ele também é globalizado e inseparável de toda comunidade cristã.<br />
V. 10: É pela graça que Deus guia seu povo e da qual tudo procede. É por cla<br />
quc já sc faz partc da glória eteina (1 Pe 4.14). Pedro aqui retoma a idéia<br />
de ser chamado por Deus (1.15; 2.9,2 1). O chamado de Deus é concreto<br />
c a glória pode ser entendida em ser co-participante dos sofriinentos de<br />
Cristo (4.1 3-14; 5.1), elou mesmo estar em Cristo. Deus está pessoalmente<br />
envolvido e transformará o mal da aflição em bem. Através do<br />
sofrimento Deus efetuará os rcparos produzindo no cristão iiin caráter<br />
cstável, firmará sua fé, vai deixá-lo forte e lhe dará segurança.<br />
Pcdro não miniiniza os sofrimcntos, mas Icinbra quc há limitcs cstabelccidos<br />
por Dcus c o scu tcinpo C rcduzido (4.17), em comparação com a<br />
eterna glória que há de vir.<br />
V. 1 I : Essa parece ser uina abreviação da doxologia cncontrada cin 4.11.<br />
Depois de escrever sobre os planos amorosos e paternos de Deus para<br />
com seus fillios que sofrem, o louvor C a Dcus ctcrnamcntc. Louvor<br />
que funciona também como uina garantia adicional para o quc foi dcs-<br />
crito c promctido até aqui.<br />
' E intci-cssnritc rclcr o qiic dizciii as Corifissócs 1.iitcrnrins sohrc n nç5o tlc Sniniiis.